PIB: 1,9% no primeiro trimestre; o dólar desceu a R$ 4,77 na última segunda-feira (19), sendo o menor patamar em mais de um ano e a inflação desacelerando. No início do ano as previsões para o PIB de 2023 situavam em 1% de crescimento. Agora, fala-se em 2% com expectativas para cima.
E mais: as reservas cambiais em 31 de dezembro de 2022 totalizavam US$ 324,70 bilhões, contra US$ 362,20 bilhões no final de 2021. Apenas nos três primeiros meses de 2023 saltaram para US$ 348 bilhões.
Nos quatro anos anteriores (de 2019 a 2022) o Brasil perdeu US$ 65,8 bilhões de reservas internacionais; torradas pelo desleixo e irresponsabilidade.
A taxa de desemprego no primeiro trimestre ficou em 8,8%, sendo o menor resultado para o período desde 2015, quando registrou 8%. São indicadores inimagináveis até dezembro de 2022.
Investimentos estrangeiros começam a jorrar
Os encontros do presidente Lula com líderes estrangeiros já garantiram quase R$ 100 bilhões ao Brasil. O maior volume veio da China com R$ 50 bilhões firmados em 15 acordos, decorridos da viagem da comitiva brasileira ao país.
Dos Emirados Árabes virão outros R$ 12 bilhões. Os Estados Unidos anunciaram R$ 2,5 bilhões para o Fundo Amazônia. Ao mesmo tempo, a Alemanha destinou R$ 1,1 bilhão; a Noruega fixou em R$ 3,4 bilhões e a Inglaterra, mais R$ 500 milhões.
O Brasil começa a voltar aos trilhos
Com tantos sinais positivos sobre a economia brasileira, pela primeira vez em quatro anos, a agência de classificação de risco Standard & Poor´s melhorou a perspectiva que ela tem do Brasil.
O papel das agências de classificação consiste em avaliar a qualidade do título de dívida emitido por um país ou uma empresa.
A classificação reflete a percepção da agência em relação à capacidade do país de honrar suas dívidas. O trabalho é um radar importante, seguido de perto por investidores do mundo inteiro.
E tem mais novidades sobre o Brasil
Enquanto antes o discurso era de que o governo não podia fazer nada, os preços dos combustíveis caíram, abruptamente, com queda mais acentuada no custo o gás de cozinha que reduziu em 21,3%.
E não para por aí: o presidente Lula assinou na segunda-feira (19) um decreto que aumenta o mínimo existencial de R$ 303 para R$ 600. Com a medida, uma pessoa superendividada não poderá ter este valor bloqueado por bancos e nem cobrado de crédito consignado.
O decreto foi publicado nesta terça-feira (20), no Diário Oficial da União, com a expectativa de que, com o dispositivo legal, 15 milhões de pessoas poderão renegociar dívidas. Isso significa mais consumo, mesmo que seja o básico, que ajuda a impulsionar a economia.
Marcos Do Val tanto fez que achou
Um ditado popular diz: “Quem procura o que não guardou, quando acha não conhece”; e foi isso que aconteceu (e vai continuar acontecendo) com o senador Marcos do Val. Passando sucessivas vergonhas na CPMI do golpe, Do Val segue sem tomar ciência dos vexames que tem passado. É uma vergonha atrás da outra.
Na quinta-feira (15), dia do aniversário dele, o ilustre recebeu como presente a visita da Polícia Federal, que vasculhou seu gabinete e seus endereços em Vitória. Depois, como sempre, se fez de vítima. Coitado!
Arthur Lira, o novo Eduardo Cunha
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, parece ter estudado na mesma escola do escroque Eduardo Cunha. Sem se conformar com a perda do controle do orçamento secreto (o esquema de corrupção montado em conluio com Jair Bolsonaro), ele busca emparedar o governo Lula à moda Eduardo Cunha, o arquiteto do impeachment de Dilma Rousseff.
Todavia, entretanto, Lira tem nas mãos relatórios da Polícia Federal (PF) que mostram provável cerco do governo Lula a ele. E ele deve temer, pois sabe onde foi parar Eduardo Cunha: no xilindró.
Taxa de juros Selic deve ser mantida
São justificáveis os motivos que devem fazer o Copom a manter os 13,75% na reunião que começou nesta terça-feira (20).
Segundo analistas, a preocupação com a inflação no longo prazo deve basear a manutenção da Selic, no entanto, a sinalização para a redução é esperada e possível.
A reunião do Copom iniciou ontem. E apesar do cenário inflacionário menor e a pressão do governo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), ficou em 3,94% em 12 meses completados em maio. A redução é drástica se comparada com o mesmo período anterior; que foi de 11,73%.
De acordo com o Boletim Focus, do Banco Central, para o fim deste ano, a expectativa é de que o índice termine em 5,24%. Mesmo acima da meta, de 4,75%, as previsões de alta começam a ceder.
A economia brasileira está longe do paraíso, mas começa a retomar caminhos confiáveis.
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