Ívina Langsdorff Santana, professora de Química no Ensino Médio, que morou durante muitos anos em Nova Venécia, está entre as 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10. Atualmente ela rege o seu trabalho na Escola Estadual de Ensino Médio Almirante Barroso, em Vitória, e concorre com o tema ‘Todo Cientista é Maluco?’
Criado em 1998, o Prêmio Educador Nota 10 é uma iniciativa da Fundação Victor Civita para a valorização do trabalho docente e a disseminação de práticas educativas de sucesso. Participam Professores da Educação Infantil, de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental (incluindo Educação de Jovens e Adultos – EJA), nas seguintes disciplinas: Alfabetização, Língua Portuguesa, Educação Física, História, Arte, Língua Estrangeira, Ciências, Matemática e Geografia; e Professores do Ensino Médio, de 1º ao 3º ano nas seguintes disciplinas: Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Física, Química e Biologia (incluindo Educação de Jovens e Adultos – EJA), diretores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais da Educação Infantil, de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (incluindo Educação de Jovens e Adultos – EJA).
Agora, dentre os 50, serão selecionados dez trabalhos, que concorrerão ao prêmio de R$ 15 mil na grande final que acontece no dia 30 de outubro de 2017, em São Paulo, em local a ser definido e divulgado pela organizadora.
Saiba mais sobre o projeto “Todo Cientista é Maluco?”
Realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Almirante Barroso, finalista da 20ª edição do Prêmio Educador Nota 10:
Uma pergunta surgiu em sala: por que tão poucas mulheres trabalham com pesquisa em Ciências Naturais? A professora Ívina fez os alunos levantarem hipóteses e os apoiou então na busca de informações para comprová-las ou não, o que resultou em uma reflexão e uma explicação para o fato. Assim eles tiveram uma vivência da metodologia que conduz a modelos explicativos e compreenderam o caminho “fenômeno-hipóteses-observação-análise” da criação dos vários modelos atômicos. Ívina apresentou o filme Estrelas Além do Tempo, organizou uma exposição de biografias de cientistas brasileiras e estrangeiras e conduziu uma visita à universidade para conversas com cientistas, o que contribuiu para desconstruir os preconceitos da turma.
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