O irmão da pequena miss JonBenet Ramsey (1990-1996) disse que ele e a família têm o DNA do indivíduo responsável pelo assassinato da criança (ocorrido no dia 25 de dezembro de 1996). A revelação foi feita por John Andrew, irmão mais velho de JonBenet, no dia em que ela completaria 30 anos, 6 de agosto.
“Nós temos o DNA do assassino… E isso é muito importante e vai acabar ajudando a solucionar esse caso”, declarou Andrew em participação no podcast ‘Killing of JonBenet: The Final Suspects’, dedicado à investigação da morte da miss, segundo o jornal Daily Star.
Provavelmente o crime não solucionado mais famoso dos Estados Unidos, a morte de JonBenet no porão de sua casa inspirou documentários, séries e filmes. Ela foi encontrada morta no porão da propriedade, na cidade de Boulder, no estado do Colorado, na manhã seguinte ao Natal de 1996. Únicas pessoas presentes na casa no instante do assassinato, os pais de JonBenet, Patsy e John, foram os principais suspeitos do crime durante anos. Eles sempre negaram as acusações e foram inocentados pela Justiça dos EUA em 2008.
O caso é repleto de fatos estranhos, como um bilhete com um pedido de resgate – com exatamente o mesmo valor de um dinheiro ganho pelo pai da menina – pista que desencadeou uma busca que envolveu não só a família como também a comunidade onde a família morava.
As pessoas que entravam na casa atrás de outros indícios acabaram contaminando a cena do crime, dificultando a busca não só pela menina como também pelo criminoso. O bilhete de resgate fora escrito com o papel de um bloco pertencente à família, algo estranho, já que um sequestrador não deixaria para deixar uma mensagem enquanto raptava sua vítima.
Quando o pai da menina a encontrou, moveu seu corpo, atrapalhando ainda mais os trabalhos dos investigadores. Essas e outras ações desencontradas acabaram transformando o crime envolvendo a morte da menina em uma verdadeira lenda.
A suspeita mais forte é que a casa tenha sido invadida e a criança assassinada sem que os pais da criança notassem o ocorrido. No lado de fora da casa foram encontradas pegadas pertencentes a uma pessoa nunca identificada.
Em janeiro do ano passado um detento do presídio de Limon, também no Colorado, deu indícios de ter confessado o crime. A imprensa internacional noticiou que Gary Oliva, condenado a uma década de prisão por posse de pornografia infantil e outras fotos de crianças, teria dito a um amigo que deixara a garota dormir e que em um acidente ela acabou ferindo a cabeça mortalmente.
“Nunca amei ninguém como amei JonBenét, eu a deixei dormir e sua cabeça bateu e eu assisti ela morrer. Foi um acidente. Por favor, acredite em mim. Ela não era como as outras crianças”, escreveu o homem na carta. O caso ainda está em aberto e continua sendo investigado.
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