Marvim Guilherme, de nove anos, já sabia quem queria ver brilhar, no jogo da seleção pré-olímpica, nos Aflitos, na última quinta-feira. Antes de chegar ao estádio do Náutico, elaborou com o pai, Sandro Cardoso, um cartaz que pedia para Pedro marcar dois gols, contra a Venezuela. Dos 4 a 1 do Brasil, Pedro fez um. O centroavante retribuiu, ao fim do jogo, o carinho do pequeno torcedor do Santa Cruz, com a camisa dele.
Mais para frente, assediado pela imprensa, Marvim recebeu um pedido: beijar a camisa canarinha para compor um matéria. Após o gesto, fez uma careta. E garantiu.
Na arquibancada, torcedores chegaram junto do pequeno Marvim para levar a camisa. Um deles ofereceu dinheiro. Aumentou sucessivamente o valor, como se estivesse num leilão. Nada. Mesmo “fedendo” – como o próprio menino alertou -, não soltou a amarelinha por nada. E rejeitou uma oferta de R$ 300.
Do lado de fora, o atacante Pedro se divertiu com a gurizada recifense, que apareceu para apoiar a seleção pré-olímpica. Ao fim do jogo, tão logo presenteou Marvim com a camisa, tirou foto com os fãs mirins e esbanjou simpatia. Em seguida, como agradecimento, recebeu o cartaz de Marvim.
– Carinho que estou recendo aqui no Recife é emocionante. E tento retribuir ao máximo para todo mundo, para as crianças que estão curtindo.
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