Quem entra na Escola Viva não abandona a sala de aula, nem os seus sonhos. A maior autonomia dada ao aluno é apontada como um dos diferenciais que leva a Escola Viva à evasão zero, diante do índice de 5,3% de abandono registrado no Ensino Médio nas escolas de tempo parcial.
“A proposta pedagógica da Escola Viva é dinâmica, flexível e acolhedora, com muitos instrumentos de desenvolvimento educativo e socioemocional dos estudantes, centrados no projeto de vida deles. O processo de aprendizagem ganha novo significado para os estudantes, a ponto de não quererem abandonar a escola”, observa o secretário de Estado da Educação, Haroldo Rocha.
A relação entre estudantes, professores e família também garante a permanência dos estudantes na escola. Na Escola Viva, a Tecnologia de Gestão Educacional (TGE) é adotada, em que há um monitoramento semanal da frequência e das notas do estudante. Se ele começa a faltar muito às aulas, a coordenação pedagógica entra em contato com a família para saber o que está acontecendo e como pode ajudar.
O resultado dessas iniciativas é uma maior identificação entre aluno e escola. Com uma taxa de 80,94% de aprovação, o projeto de vida de cada estudante é o centro das atenções do programa.
Para a estudante Amanda Bravim, que é aluna da Escola Viva São Pedro, em Vitória, desde 2015, a grande motivação de ir todos os dias para a escola são as oportunidades ofertadas. “Aqui a gente conta com uma participação maior dos professores no nosso dia a dia. Eles estão sempre presentes, procuram saber como estamos, o que pretendemos fazer no futuro. Isso é muito bom e nos ajuda a identificar o que queremos ser”, disse.
“São tantas as atividades que temos na escola, como clubes, disciplinas eletivas, aprofundamento de estudos, que a gente nem vê o tempo passar. Aqui aprendemos coisas que não imaginávamos que aprenderíamos na escola. Nas disciplinas eletivas, por exemplo, temos palestras, visitas, desenvolvemos projetos, coisas que são muito importantes para escolhermos uma profissão e definir nosso projeto de vida”, destacou Rodrigo Mutz, que é estudante da 3ª série do Ensino Médio, da Escola Viva São Pedro.
Atualmente, ofertando mais de 10 mil vagas para estudantes de várias regiões do Espírito Santo, o programa Escola Viva está proporcionando um leque de oportunidades para os jovens capixabas. Já são 17 unidades implantadas, em 15 municípios: Afonso Cláudio, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Ecoporanga, Guaçuí, Iúna, Linhares, Montanha, Muniz Freire, Pedro Canário, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória.
A Escola Viva nasceu para ser uma escola de educação integral, com experiências educacionais amplas e profundas. Formar jovens capazes de realizar sonhos, competentes no que fazem e solidários com o mundo em que vivem. É com esses objetivos que o programa Escola Viva foi implantado e está sendo ampliado na rede pública estadual.
O programa Escola Viva possui um conjunto de inovações: acolhimento aos estudantes, às equipes escolares e às famílias; avaliação diagnóstica/nivelamento; disciplinas eletivas; salas temáticas; ênfase práticas em laboratórios; tecnologia de gestão educacional; tutoria; aulas de projeto de vida; aulas de práticas e vivências em protagonismo; aula de estudo orientado; e aprofundamento de estudo (preparação acadêmica/mundo do trabalho).
A Escola Viva cresce a cada dia em todo o Estado. Até 2018, serão 30 unidades Escola Viva com a oferta de 18 mil vagas e novas oportunidades para os jovens.
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