O acompanhamento feito pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) em instituições de longa permanência como asilos e abrigos indica que 153 idosos já foram contaminados pelo novo coronavírus no estado.
Desse total, 35 morreram por causa da doença. Os dados foram coletados até 19 de junho e divulgados nesta quarta-feira (24).
No último levantamento, divulgado no dia 16, eram 120 idosos contaminados e 23 óbitos. Isso significa que, em uma semana, foram registradas 12 novas mortes de idosos por Covid-19.
Os novos óbitos estão distribuídos nos municípios de Alegre (2), Colatina (1), Marechal Floriano (1), Piúma (1), Serra (2) e Vila Velha (5).
Entre os trabalhadores das instituições, são 144 casos de coronavírus até o momento.
Crescimento
Vila Velha apresentou 11 novos casos confirmados de Covid-19 de idosos residentes, um aumento 27,5%, e 8 de funcionários, ou 17,39% de aumento.
O total de óbitos de idosos residentes nas instituições cresceu 125% e passou de 4 para 9 óbitos.
Vitória teve 2 novos casos de residentes contaminados e 6 novos casos de funcionários com o novo coronavírus.
Os municípios de Alegre, Marechal Floriano e Piúma registraram, pela primeira vez, casos confirmados de Covid-19, desde o início da pandemia, cada um apresentando números significativos de casos. Além disso, Colatina apresentou o primeiro óbito.
Atuação do MP
Imediatamente após receber as informações das ILPIs, o MPES aciona as Secretarias de Saúde e de Assistência Social, tanto a Estadual quanto as municipais, para que adotem as medidas necessárias.
Paralelo a isso, o MP exige a apresentação de um Plano de Contingência de cada ILPI, de forma que as medidas preventivas sejam adotadas para minimizar os riscos das pessoas vulneráveis.
O Ministério Público Estadual tem feito esforços para que todas as instituições sejam abastecidas com os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários, bem como para que os funcionários sejam capacitados para enfrentar a pandemia.
Tem requisitado, ainda, que os municípios adotem providências alternativas à institucionalização de novos idosos nas ILPIs já em funcionamento, uma vez que um novo acolhimento pode representar risco para os idosos já residentes.
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