Nesta semana, comemorou-se o Dia Internacional da Síndrome de Down, mais precisamente na data de 21 de março. De acordo com a psicóloga Daniely Lorenzon, a data é importante porque lembra a todos sobre a questão da inclusão dessas pessoas na sociedade, seja no mercado de trabalho, no âmbito pessoal, educacional e familiar. “As pessoas precisam acreditar que a Síndrome de Down não é impeditivo de desenvolvimento e que são indivíduos capazes de se relacionar e viver como qualquer outro ser humano. A Síndrome é uma condição inerente à pessoa, portanto não se deve falar em cura.”, afirma.
Causada por uma alteração cromossômica, a Síndrome de Down ocorre no momento da concepção do feto. As pessoas com a Síndrome possuem características físicas similares: face mais achatada, nariz fino e baixa estatura. Podem surgir problemas no coração e desenvolvimento intelectual abaixo do esperado também são características das pessoas com a síndrome.
“Independente das limitações, o importante é ter consciência que as pessoas com a Síndrome de Down pode ter uma vida saudável e se desenvolver pessoal e profissionalmente. Ele é capaz de amar, se divertir, estudar e trabalhar e pode levar uma vida autônoma. A psicoterapia é uma ferramenta importante para as pessoas com a síndrome, pois é possível trabalhar as habilidades funcionais e relacionais dessas pessoas. Os pais também devem participar da terapia, para desmistificar conceitos e experiências”, afirma a psicóloga.
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