Elias de Lemos (Correio9)
A espera pela chegada de um filho ou filha é, normalmente, motivo de alegria e expectativa que mexe com a imaginação dos pais. Quando se trata de pais e mães de primeira viagem é a realização de um sonho. É comum de se ouvir futuros papais e mamães dizerem: “só espero que venha com saúde”. Mas, nem sempre isso acontece.
Depois da espera e de estar com tudo preparado para a chegada da primogênita, um casal residente no Assentamento Três Corações, no interior de Vila Pavão, teve uma surpresa assustadora quando a pequena Rebecca nasceu, no dia 14 de janeiro de 2024.
A menina, filha de Daniele Araújo dos Santos, de 23 anos, e Júnior De Almeida Rocha, de 25, nasceu com sérios problemas de saúde, que, por alguma razão, não foram detectados (ou percebidos) durante o acompanhamento pré-natal.
A reportagem do Correio9 conversou com Daniele e ela relatou o drama que o casal está vivendo e como suas vidas viraram de cabeça para baixo: “Para os médicos estava tudo perfeito. Me falaram que ela não tinha nada e que estava tudo bem; sem nenhum problema… Aí, quando ela nasceu, descobrimos na mesma hora os problemas que ela tem. Foi um choque para mim e para o meu marido pois não esperávamos por isso!”.
Daniele disse ao Correio9 que a espera foi de ansiedade e preparação, que estava tudo pronto, com cada peça do enxoval preparada para receber a filha.
A menina nasceu em um hospital de Barra de São Francisco, e logo os problemas foram percebidos. Ela veio com má formação nas perninhas, suspeita de síndrome de Down, cardiopatia grave e uma luxação no quadril. Com isto, desde o nascimento, ela foi levada para o Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, na Região Metropolitana de Vitória, onde, desde então, está internada em uma UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
Segundo a mãe da bebezinha, nenhuma anomalia foi detectada durante exames de ultrassom: “Fomos pegos de surpresa e com isso estamos há quase dois meses nessa batalha aqui em Vila Velha”.
Na busca por ajustar a formação, os médicos estão fazendo uso de talas nas pernas da criança, as quais são trocadas uma vez por semana. Se por acaso não resolver a situação, ela precisará de passar por cirurgia.
Já a cardiopatia está sendo controlada com o uso de medicamentos, até ela completar seis meses para passar por uma cirurgia. Se o estado de saúde da menina piorar, o procedimento poderá ser feito antes, mas é arriscado. Enquanto o tempo passa, os pais torcem para que ela fique estável, que não piore.
Com a mudança repentina em suas vidas, o casal está acompanhando a situação ficando na casa de um tio de Daniele. Os dois são trabalhadores rurais e, desde a reviravolta que começaram a encarar, estão sem trabalho, portanto, sem o dinheiro necessário para se virar em Vitória.
De acordo com Daniele, o tratamento não está requerendo custos, a maior dificuldade deles é a manutenção lá, especialmente para deslocamentos, uma vez que todos os dias eles precisam ir ao hospital. Desse modo, pedem ajuda a quem puder contribuir com eles nesse momento difícil. Pode ser com qualquer quantia, pois, segundo os médicos que cuidam da bebê, esta fase deve durar pelo menos seis meses (e ainda não completou nem dois meses).
Quem puder colaborar com Daniele e Júnior pode enviar sua ajuda via PIX cuja chave é: (27) 99755-2615, em nome de Daniele Araújo dos Santos.
Qualquer ajuda será bem-vinda.
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