Ano novo, vida nova! Quem não já disse ou ouviu esta frase cheia de esperança? Nossa vida não muda com a virada de um ano, mas podemos mudar a forma que vamos viver deste momento em diante. A cada final de ano, somos acostumados a refletir sobre o período que passou e o que está por vir. É o momento que repensamos nossas vidas e avaliamos os pontos que desejamos mudar no ano que se inicia. Este processo de reflexão possibilita que nos reorganizemos para desfrutar de maior equilíbrio nesta nova etapa que está por vir. É, também, o momento em que planejamos mudanças e traçamos novas ambições.
Reconhecer a necessidade de mudança e acreditar na capacidade de alcançá-la é um grande passo para que se possa viver melhor no novo ano. E a chegada de 2019 foi exatamente assim para o Estado do Espírito Santo. O “ano novo” trouxe o vento da mudança.
O plano começou antes, durante a campanha eleitoral, quando os, então, candidatos ao Governo do Estado apresentaram suas propostas para o quadriênio 2019-2022.
A recondução do governador Renato Casagrande ao cargo virou uma página na história do Espírito Santo. A paralisia em que o Estado foi colocado nos quatro anos anteriores, finalmente, chegou ao fim.
Desde que assumiu o cargo, o Governo mudou a execução fiscal do Estado, bem como a forma de governar. Ao contrário de antes, quando se dizia que faltava dinheiro para tudo, agora, parece não faltar dinheiro para nada. No entanto, o que mudou foi a visão do Governo, o qual percebeu a necessidade de o Estado realizar investimentos.
A lógica de Casagrande combina duas dimensões fundamentais na governança: equilíbrio fiscal e investimento. Esta combinação é que garante o crescimento econômico, equilíbrio fiscal e o desenvolvimento de longo prazo. Sem investimentos como vinha acontecendo, a tendência era de que com o passar do tempo, a estagnação econômica refletisse na arrecadação estadual, reduzindo novos investimentos e levando à recessão econômica, como acontece na maioria dos estados da federação.
No entanto, na contramão do resto do País, o Espírito Santo segue sendo uma ilha. É o único estado brasileiro a receber nota máxima da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) quanto à capacidade de pagamento. É, também, o único Estado sem problemas para realizar investimentos.
Do valor total do orçamento de 2019, de R$ 15,671 bilhões, R$ 1,356 bilhão será destinado a investimentos em todo o território capixaba.
No início de agosto o Governo anunciou um plano para investir, até 2023, um total de R$ 14,6 bilhões em obras nas áreas de segurança, infraestrutura, saúde, educação, habitação, mobilidade urbana e saneamento. Os recursos serão empregados em projetos já em andamento, a novas obras e a outras que estavam paradas.
Outra grande mudança no Palácio Anchieta é em relação à destinação dos recursos. Casagrande vem dialogando com todos os municípios. É próximo dos prefeitos e tem distribuído os recursos sem concentrá-los na Região Metropolitana.
Entre estes municípios, está Nova Venécia, que foi tão penalizada durante quatro anos. Há duas semanas, o governador esteve no município, onde inaugurou as oito pontes da estrada que liga Nova Venécia a Barra de São Francisco. As obras estavam esquecidas há quatro anos.
Outras obras estão em andamento. Porém, uma das mais aguardadas está sendo licitada: a reconstrução da Avenida Guanabara, em Nova Venécia. Esta semana a Prefeitura lançou o edital de licitação para escolher a empresa que vai elaborar e executar o projeto.
A obra foi prometida, o convênio foi anunciado, autoridades vieram a Nova Venécia em 2018, a via foi interditada, fizeram uma caminhada do 2º Batalhão até à Prefeitura para anunciar o feito; e nada aconteceu.
Agora, menos de nove meses do novo governo, a sonhada Guanabara vai, finalmente, sair do papel. O que mudou? A forma de governar.
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