Equipe Correio9
É crescente a oferta de sexo pelas redes sociais. A tecnologia da informação impactou a vida humana em todos os sentidos, especialmente na forma e no acesso às diversas maneiras de se comunicar. Símbolo de comunicação instantânea e de baixo custo, o WhatsApp é, sem dúvida, a principal ferramenta de comunicação interpessoal da atualidade. Ele proporciona a facilidade de se acessar, praticamente, tudo, inclusive sexo.
A equipe do Correio9 investigou o mercado de sexo pelo WhatsApp. Durante quatro semanas, a equipe esteve infiltrada em grupos que oferecem sexo pelo aplicativo. A reportagem começou a ser produzida no final de dezembro, quando duas fontes informaram a ocorrência. Daí, a próxima tarefa foi encontrar um meio de ingressar em algum desses grupos. O que aconteceu na última semana de janeiro. A equipe circulou por cinco grupos. Existem membros da cidade de Nova Venécia, da região, do Estado e do Brasil.
Depois que a equipe passou a fazer parte do primeiro grupo, o resto fluiu com facilidade. Um grupo leva a outro e foi assim que os cinco foram selecionados. Mas, foram recebidos mais de 150 links com convite para entrar em outros grupos. Todos com as mesmas características e com nomes bem sugestivos.
Os cinco escolhidos pela reportagem são: “Grupo da Farra”, “Putaria 24 Horas”, “Sexo 24 horas”, “Agência de Sexo” e “Santinhos”. A entrada da equipe neste submundo se deu através do “Agência de Sexo”, com 140 membros. Até o fechamento da reportagem, os cinco somavam 1.230 pessoas.
Os grupos são formados por pessoas de idades variadas. Existem homens, mulheres, garotas e garotos de programa, travestis. Têm encontros. Têm mulheres casadas, e homens casados, também. Tem sexo pago, sexo de graça e sexo grupal.
Existem muitos jovens. As mulheres e os que oferecem sexo por dinheiro postam fotos exibindo o corpo, enquanto os homens enviam fotos exibindo peitorais e genitálias. A troca de vídeos pornográficos é predominante.
A troca de mensagens funciona 24 horas e são enviadas entre três a nove mil mensagens por dia. As conversas giram em torno do que a maioria denomina de “putaria” e “sacanagem”. Há muita conversa pornográfica e narrativas de fantasias sexuais. A maioria com um vocabulário impublicável.
Em geral, as conversas falam de sexo, e quando os interesses ficam explícitos, o diálogo passa para o “privado”, ou “pv”. Quanto mais um homem elogia uma foto, mais rápido a conversa começa. Se o elogio for caprichado, as chances aumentam. As mensagens falam de sexo explícito, tratativas e fantasias sexuais. Mas, existem, também, pessoas que interagem como se fossem “velhas conhecidas”.
Mulheres casadas à procura de sexo fora do casamento, também, são comuns. Do mesmo modo que muitos homens procuram a mesma coisa.
Mães ignoram riscos e postam fotos de filhas menores
A exibição do corpo feminino é uma regra geral em todos os grupos. Elas se mostram mais do que eles. Mulheres casadas e separadas enviam fotos mostrando o “bumbum”. Algumas em praias, ou apresentando os seios. Quanto mais à vontade elas se apresentam, mais elogiadas elas são.
Com os elogios – que na verdade são assédios- as conversas se desenrolam. Algumas vezes, elas ocorrem de modo “privado”, mas, em outras envolvem vários homens cortejando a mesma mulher.
Algumas declaram que já têm filhos e aí vem a exclamação: “não acredito!”, “o que? Já é mãe com um corpinho desses!”. E, orgulhosas, em busca de mais elogios, muitas acabam postando fotos de filhos e filhas menores. Circulam fotos de crianças de sete, oito, doze, quinze anos. Muitas meninas. É comum, ainda, crianças no colo ou ao lado de adultos nas fotos de perfil do usuário.
As pessoas trocam mensagens e fotos como se estivessem em um local privado, seguras do sigilo e do anonimato. Elas parecem não se darem conta de que estão em uma rede social, onde depois de publicado, não há mais controle.
A exposição nas redes sociais foi tema de uma reportagem, na edição 170, do Correio9, publicada em 28 de fevereiro de 2014. Naquela ocasião, o foco foi o vazamento de fotos e o excesso de exposição de mulheres venecianas pela rede. Alguns especialistas foram ouvidos. Entre eles a psicóloga Marceliny Baldo.
Ela alertou para os riscos da exposição nas redes sociais, especialmente em cidades do interior, onde a maioria das pessoas se conhece. “Quando imagens desta natureza vazam para o público, muitas pessoas enviam ou mostram aos amigos, aos conhecidos: olha aqui a fulana pelada, ela trabalha em tal lugar”, lembra a psicóloga.
Mas parece que muitas mães, e pais (que aparecem com os filhos nas fotos de perfil), sem se darem conta do perigo a que estão expondo seus filhos, não veem nenhum problema nisso.
São transmitidas informações como as cidades, os bairros, as profissões. Muitas destas conversas se desenrolam “no privado”. Desse modo, não foi possível saber se houve ou não assédio às menores.
Reportagem do Correio9 conversou com um garoto e uma garota de programa
A linha crescente de oferta de sexo tem sido facilitada, especialmente, a partir da popularização das redes sociais, usadas como vitrines por garotos e garotas que oferecem sexo em troca de dinheiro.
Existem, também, aqueles quem pagam para simplesmente ter um acompanhante, homem ou mulher, em passeios, como foi visto durante o carnaval. Várias pessoas combinaram de viajar. As mulheres em geral exigiam que o homem bancasse suas despesas.
No entanto, as pessoas que se apresentam como “garotos ou garotas de programa”, deixam claros os seus interesses, preços e condições de atendimento. A reportagem do Correio9 conversou com dois deles, um rapaz de 26 anos e uma mulher de 25.
Ela é da cidade de Linhares, é universitária e atende em toda a região Norte e Noroeste do Estado. Ela contou que tem dificuldade em atender fora da região devido aos longos deslocamentos.
Ele é de São Mateus. Possui ensino médio e atende em qualquer cidade. “Basta o cliente, ou a cliente bancar as despesas de viagem”, diz ele.
Segundo eles, os grupos ajudam. Porém, alegam que há quem procure por sexo pago, mas a maioria procura de graça. E afirmam que a oferta de gratuidade é alta, e crescente, nos grupos de WhatsApp. Como foi constatado pela reportagem.
Eles utilizam os grupos para prospectar possíveis clientes, em seguida indicam suas contas no Instagram, onde se exibem em poses sensuais. Dizem ter orgulho do próprio corpo, no qual investem com “muita malhação”. Ela, inclusive, revelou que já aplicou silicone nos seios.
Foi explicado a eles sobre o interesse e teor jornalístico do contato, e eles concordaram em responder a algumas perguntas na condição de anonimato. Segue a entrevista.
Ela responde:
Como foi que você entrou na prostituição?
Uma vez eu estava em uma praia em Vitória. Eu não sabia, mas era um ponto de prostituição, era discreto, mas era. Um rapaz que eu estava paquerando, porque havia me interessado por ele, me ofereceu dinheiro para transarmos. Como eu já estava interessada nele, eu aceitei. Isso faz uns seis ou sete anos. No começo eu tinha medo, mas, estava sem trabalhar e uni o útil ao agradável.
Como você cuida da sua segurança e da sua saúde?
Eu não saio com desconhecidos. Antes, eu procuro conhecer um pouco sobre meus clientes. E eles acabam se tornando fixos. Exijo o uso de preservativos e faço exames médicos com regularidade. Eu acho que me cuido mais do que certas mulheres, que se envolvem em orgias, como as que vemos sendo combinadas nos grupos.
Qual é sua principal motivação para se prostituir?
Tenho certos objetivos, o maior deles é terminar a faculdade. Depois vou parar. Além disso, não sou do tipo que atendo todos os dias.
A motivação, então, é dinheiro?
É. Mas, eu escolho meus clientes.
Mas é possível escolher?
É. Tem muitos homens, principalmente casados, que querem uma companhia por uma noite. Em geral, fora das suas cidades.
Quanto ganha uma pessoa que faz o que você faz aqui na região?
Eu não posso afirmar, porque depende muito da ocasião e da disposição da pessoa. Eu diria que dá para fazer tranquilamente três, quatro, cinco mil Reais por mês. Mas, como eu disse, depende de um monte de coisa.
Depende de que, por exemplo?
Não gostaria de falar detalhes.
Você se considera uma pessoa marginalizada na sociedade?
Não. Meus amigos não sabem, nem minha família. Enquanto eu conseguir guardar o segredo, vai estar tudo bem.
E se o segredo vazar?
Aí eu vou estar f…
Você não tem medo?
Se eu tiver medo eu não faço, então eu prefiro não pensar nisso. Além do que eu só posto fotos do meu corpo. Do rosto eu envio no privado.
Ele responde:
Como foi que você entrou na prostituição?
Num dia eu estava em um bar, bem no Centro da cidade (de São Mateus), quando recebi uma cantada de um gay. Aí eu perguntei quanto ele iria me pagar e ele falou, pedi mais e ele aceitou.
Quanto?
Vamos deixar isso para lá.
Como você cuida da sua segurança e da sua saúde?
Só faço sexo com preservativo.
Qual é sua principal motivação para se prostituir?
Dinheiro.
Você vive disso?
Eu tenho vários clientes fixos. Além do pagamento pelo (digamos assim), “serviço”. Alguns me dão presentes, como tênis, roupas.
Você pretende fazer isso até quando?
Não sei, enquanto der.
E depois?
Não pensei nisso, ainda.
Você só atende gays?
Não. Saio com mulheres, com casais. Têm homem que me contrata para ver sua mulher com outro cara.
Nestes casos, o preço muda?
Muda, mas não vamos falar nisso.
Sem critérios de participação, grupos têm ofensas e preconceito
A entrada nos grupos que oferecem sexo pelo WhatsApp é muito simples. Não há critério de seleção ou controle de participantes. Normalmente, são enviados links, convidando as pessoas. Mas existem, também, os pedidos de inclusão por parte de membros antigos.
A maioria dos “novatos” indagam sobre as regras do grupo. Quase, sempre, a resposta é: “Não tem regras, basta respeitar o limite do outro”. O que, nem sempre, acontece. Discussões e ofensas são comuns. Como é comum, também, o preconceito contra os homens que oferecem sexo por dinheiro, os “garotos de programa”.
Em geral, eles são provocados com mensagens constrangedoras como, “aposto que este b… é garoto de programa”. Fica claro que a prostituição feminina é encarada como algo aceitável.
Outra categoria bastante atacada é a dos homossexuais. Ao contrário dos travestis que, frequentemente, são elogiados.
No entanto, existem algumas recomendações. Entre elas é solicitado para que os membros não mudem as fotos de perfil, nem seus nomes, após revelados no grupo. Além disso, recomenda-se também que nenhum membro deve entrar em contato pelo “privado”, sem o consentimento prévio do outro.
Fora isso, o resto é liberado. Muita pornografia e diálogos picantes, muitas vezes, envolvendo dezenas de homens e mulheres.
Pessoas de Nova Venécia também negociam sexo pelo WhatsApp
Os grupos que oferecem sexo pelo WhatsApp, em geral, são formados por participantes das mais variadas localidades. Um deles conecta pessoas de vários estados do Brasil. Outro reúne um grande grupo de capixabas, com predominância para as cidades de Linhares, Serra, Vila Velha, Aracruz, São Mateus e Nova Venécia.
Os venecianos participam de duas formas. Existem aqueles que buscam aventuras sexuais sem envolvimento financeiro. No entanto, por outro lado, existe outro modo de conexão, com contato mais direto entre as pessoas que procuram e as que oferecem sexo.
Este segundo grupo é caracterizado pela transação financeira envolvida na relação. A comunidade é formada por homens, normalmente adultos, e mulheres, em geral, bem jovens, incluindo menores.
Neste caso, o lado da demanda é formado, em sua maioria, por empresários, profissionais liberais, funcionários públicos, entre outros, em geral, homens dispostos a pagar, sendo a maioria com situação financeira definida.
O lado da oferta contrasta com a demanda, sendo caracterizado por mulheres que se dispõe a se prostituir por “pequenas” necessidades financeiras.
Os preços variam muito, sem a existência de um padrão de cobrança. Varia de acordo com a necessidade de quem procura e de quem vende, ou seja, segundo o desejo e a capacidade de pagamento por parte dos homens, e por outro lado, das necessidades das mulheres.
A negociação é livre com preços gerais entre R$ 20, e R$ 50,00. Tudo depende da necessidade do momento. É comum um “cliente” receber uma mensagem propondo: “Vamos hoje, estou precisando de R$ 30,”.
As mulheres, que participam deste comércio, normalmente, falam das suas necessidades, no momento da negociação do preço. As negociações são rápidas, e, firmado o acordo, o cliente, vai buscá-la em um local, previamente combinado.
O Correio9 tentou falar com algumas das pessoas que vivem estas “aventuras”, no entanto, todas se negaram, alegando que a cidade de Nova Venécia é muito pequena, e que isto aumenta o risco de serem descobertas.
Veja alguns diálogos estabelecidos entre os usuários dos grupos de sexo
Como a economia explica a procura por sexo no mercado
As taxas de casamento estão, cada vez, menores. Os casamentos não duram mais como os que aconteceram há algumas décadas. No entanto, ao contrário da taxa de casamentos, a taxa de sexo tem aumentado. Se o sexo for pensado como um mercado, ele possui uma escala de crescimento exponencial. A “indústria do sexo” não possui crise.
Economia é troca, sexo também
Na economia, existem as leis da oferta e da procura. Se se pensar em sexo como uma troca, onde cada pessoa dá a outra algo de si, pode-se ter a impressão de que, ao oferecer o corpo, as duas estão dando a mesma coisa, mas não é só isso.
O sexo é diferente para homens e mulheres. Os homens têm maior desejo sexual e maior iniciativa para o sexo do que as mulheres. Assim, são, sexualmente, mais permissivos, uma vez que separam sexo de relacionamento.
Por outro lado, as mulheres, conectam as relações sexuais a outras motivações, além do prazer. As razões das mulheres passam por oferecer e receber amor, lealdade ao compromisso, a conveniência e a segurança no relacionamento.
Desse modo, sendo uma relação de troca, em que os homens querem sexo mais que as mulheres, caberá a elas a decisão de quando o ato vai acontecer.
A ocorrência de sexo em relacionamentos consensuais vai depender de quando as mulheres quiserem que aconteçam. Neste ponto é que entra a troca. O que levará as mulheres a decidirem relacionar sexualmente? Os “preços”.
As mulheres têm o que os homens desejam. Algo que estão dispostos a sacrificarem-se para obter. Então, qual seria o preço do sexo para os homens?
Pode ser um jantar romântico, ou algumas bebidas, podem ser galanteios, ou atenção. Podem ser presentes, ou até, a promessa de uma vida a dois com ela, exclusivamente. O “preço” pode variar muito.
Mas, porque as mulheres não “cobram mais”? Elas não cobram porque a formação de preços não depende apenas delas.
O preço de mercado do sexo é parte de um sistema de troca, como uma “economia”, onde homens e mulheres decidem de acordo com o que esperam um do outro sexualmente. Com isso, o sexo deixa de ser um assunto inteiramente privado e permitido entre duas pessoas.
As Leis da Oferta e da Demanda, dizem que quando a oferta é alta, os preços caem e as pessoas não vão pagar mais por algo que é fácil de encontrar, mas se for algo raro, então elas pagam mais. O mesmo ocorre com o sexo.
E os homens sabem que sexo é barato hoje em dia. Basta saber onde procurar. Mas, porque o valor do sexo caiu tanto?
A economia usa a expressão “choques tecnológicos” para explicar grandes alterações dos mercados.
Em se tratando do mercado de sexo, existem pelo menos dois choques: a pílula anticoncepcional e o preservativo. Estas invenções permitiram aos casais terem mais relações sexuais sem o risco de gravidez.
Elas alteraram os riscos possíveis das relações sexuais, reduzindo, profundamente, o custo do sexo, causando uma revolução nas relações.
Antes destas invenções, encontrar um parceiro para se casar era mais importante do que a prática sexual. Sexo preconizava o casamento. Agora, sexo não significa, necessariamente, um casamento, ocorrendo até mesmo entre pessoas desconhecidas. Sexo casual não era comum. Sexo casual poderia resultar em gravidez, em difamação e desonra.
O efeito da pílula anticoncepcional
O propósito original da pílula foi para evitar a gravidez, mas a observação revela um efeito colateral inesperado: a pílula lançou a prática sexual na mais completa desordem. Ter relações sexuais e pensar sobre casamento já se tornaram duas coisas completamente diferentes. Temos agora uma divisão no mercado de acasalamento: de um lado grande parte das pessoas tem interesse apenas em sexo e do outro a maioria busca o casamento.
A existência de grupos de sexo pelas redes sociais reforça a realidade das mudanças do mercado de sexo. Os homens têm mais facilidade de escrever em seus perfis que eles estão “a procura de diversão”, enquanto as mulheres tendem a sinalizar coisas muito diferentes, dizendo algo como “procuro um relacionamento sério”.
Um Novo Mercado
É comum de se ouvir sobre a “falta de compromisso dos homens”, mas a realidade tem uma explicação econômica: mulheres superam os homens no mercado de casamento, o que significa que os homens podem ser mais exigentes e se darem aventuras sexuais antes de decidirem se casar. Eles estão em posição de vantagem podendo investir menos tempo e menos recursos no casamento.
No passado isto não acontecia, pois havia um acordo implícito que definia um alto valor para o sexo. Porém, com o surgimento da pílula e do acesso que a tecnologia oferece ao mercado, este acordo desapareceu.
Ter relações sexuais, com os devidos cuidados, não impõe mais o risco de ter filhos. Isso tornou o casamento opcional. Com isso, ao contrário do que acontecia antes, as mulheres entraram em concorrência. E, para competir, elas tendem a fazer uso apelando para o que os homens demandam. E a maioria busca sexo.
Mesmo que existam outros fatores, o desequilíbrio entre os sexos no mercado de acasalamento é um grande problema.
Se as mulheres agissem em conjunto exigindo mais em troca de sexo, os esforços dos homens em cortejar tornariam-se mais impressionantes, eles investiriam mais, as recompensas seriam maiores e os relacionamentos tornariam-se mais longos.
Havendo menos parceiras antes do casamento, eles decidiriam se casar mais cedo e procurariam preservar seus casamentos. No entanto, ao contrário disso, o aumento da oferta tem colocado os homens em posição cada vez mais vantajosa. E mais, esta parece ser uma tendência sem volta, pelo menos é o que se pode deduzir até agora.
Na atualidade, a “economia das relações sexuais”, favorece claramente os homens e o que eles querem, mesmo quando o que eles estão oferecendo em troca tenha diminuído. É aí que as mulheres estão erradas quando dizem que “os homens não querem compromisso”, ou que “os homens são todos iguais”, ou “que homem não tem vergonha”, ou ainda, “que todo homem trai”.
Não é nada disso: é só uma questão de Oferta e de Demanda. E a oferta quem faz são as mulheres.
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