O menino de 6 anos, que ficou ferido depois que um deslizamento de terra destruiu a casa onde estava com o pai e a mãe, em Santa Leopoldina, na região Serrana do Espírito Santo, morreu no hospital, na noite desta segunda-feira (18). Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Vitória desde o acidente, na última quinta-feira (14). O hospital confirmou o falecimento.
Depois do soterramento da casa, a família ficou debaixo dos escombros e o socorro foi feito por vizinhos. O pai morreu no local. A mãe e o filho foram resgatados pelo helicóptero do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) da Polícia Militar e internados em um hospital particular de Vitória.
No dia do resgate, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) disse que a criança estava apenas com escoriações e que o menino chegou a pedir suco de uva para os militares.
Nesta segunda, os familiares contaram que a criança estava com o quadro de saúde delicado e seguia internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ainda de acordo com a família, a previsão era de que a mãe, Fernanda Caus, recebesse alta nesta terça-feira (19).
Essa foi a terceira morte no Espírito Santo em decorrência das chuvas que atingem o estado desde o início da última semana. Além do menino e do pai dele, que morreu no local do soterramento, um homem se afogou dentro da casa onde morava depois que o imóvel foi alagado durante um enchente, em Cariacica.
Deslizamento
O deslizamento de um morro em cima da casa onde estava a família aconteceu depois que chuvas intensas atingiram o município de Santa Leopoldina, na quinta-feira. A casa foi soterrada e a família foi resgatada por vizinhos. O pai morreu no local.
Para resgatar a mãe e a criança e trazer os dois para hospitais de Vitória, foi necessária uma operação da Polícia Militar com o uso do helicóptero do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer), já que o local é de difícil acesso.
Segundo membros da equipe que atuaram no resgate, Fernanda e o marido, ao perceberem o desabamento, se abraçaram para proteger o filho.
Inicialmente, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) havia informado que a criança tinha sofrido apenas escoriações. A mãe tinha suspeita de fratura na coluna, braço e na perna.
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