Nesta terça-feira (12), às 9h, horário local em Singapura (22h de segunda-feira, 11, no horário de Brasília), ocorreu pela primeira vez um encontro entre um presidente em exercício dos Estados Unidos e um líder da Coreia do Norte – um dos regimes mais fechados do planeta. O encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un tem como principal objetivo discutir a desnuclearização da Coreia do Norte após mais de um ano de tensões envolvendo os dois países, além de seus vizinhos Coreia do Sul e Japão.
Por que o encontro de Singapura é tão importante?
Analistas e a imprensa vêm repetindo que esta será uma reunião “histórica”, mas já houve outros encontros muito importantes ao longo das negociações que tentam normalizar a situação na península coreana.
Há apenas dois meses ocorreu outra “cúpula histórica”: a dos dois líderes coreanos na fronteira que separa o Norte e o Sul, onde ambos se comprometeram a buscar a “completa desnuclearização” da península e o fim do conflito que se arrasta desde 1950.
No entanto, a conversa entre os governos norte-americano e norte-coreano é mais relevante.
Por quê? Por uma razão simples: é uma situação sem precedentes. Nunca antes um presidente dos EUA, no exercício do cargo, reuniu-se com o líder norte-coreano no poder.
E isso não significa que essa conversa não tenha sido tentada antes ou que as negociações entre os dois países não ocorriam; mas nunca aconteceu de os governantes de ambas as nações se sentarem à mesma mesa.
Até o fechamento desta edição do Correio9, os dois líderes ainda estavam na sala, numa reunião que iria durar em torno de 1h30.
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