Em reunião na noite desta segunda-feira (17), o Conselho Deliberativo do Vasco aprovou a captação de R$ 38 milhões em empréstimo, conforme solicitado pelo presidente Alexandre Campello. Este foi o segundo encontro dos conselheiros para decidir sobre o tema: desta vez, dos 178 presentes, apenas dois votaram contra – Edmilson Valentim, presidente do Conselho Fiscal, e Marcos Diaz.
De acordo com a diretoria, a quantia será utilizada para honrar os compromissos do clube até o fim do ano. Entretanto, o valor líquido será diferente: calcula-se cerca de R$ 31 milhões, já que a taxa de juros aumentou desde a primeira votação, em agosto.
“Esse posicionamento da oposição de barrar a votação há um mês implicou em certa insegurança do mercado, que fez com que os bancos elevassem os juros. Isso implica num prejuízo de R$ 7 milhões do Vasco”, disse o presidente Alexandre Campello, na saída da votação.
Entenda os números
Com o empréstimo aprovado, o Vasco agora vai negociar com três bancos para conseguir a melhor taxa de juros – hoje, está no patamar de 1,5% ao mês. O clube vai usar duas garantias de recebíveis, que somam R$ 51,5 milhões.
a) 38 milhões de cotas de televisão;
b) 13,5 milhões de cotas da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro);
Deste valor, o clube receberá, líquido, cerca de R$ 32 milhões.
Com a aprovação do empréstimo, o clube deve começar a receber o dinheiro em cerca de duas semanas, considerando os trâmites necessários. Há a ideia de ancorar o valor à folha salarial: desta forma, o Vasco receberia parcelas para usar a quantia para pagar os salários.
O pagamento do empréstimo será feito de 2020 a 2023. A expectativa é de que, até lá, a situação financeira do clube esteja melhor.
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