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Elias de Lemos (Correio9)
Estava tudo normal na vida da pequena Esther Pratti, de 9 anos, e sua família. Mas, a normalidade passou quando a menina começou a reclamar de dores na garganta e na cabeça, seguidas de febre. Foi levada ao médico e o diagnóstico de leucemia mieloide crônica foi um grande susto para a família.
A mãe dela, Maria Aparecida Pratti da Silva, de 52 anos, explicou ao Correio9 como tudo vem acontecendo: “Eu a levei em uma consulta porque ela estava com dor de garganta, dor de cabeça e um pouco de febre. Eu relatei ao médico que estava percebendo uma alteração no abdômen, então ele pediu um ultrassom e uns exames de laboratório”.
No dia 13 de março (de 2024) ela fez o ultrassom abdominal e foi constatado que o baço dela estava muito aumentando. No dia seguinte (14), ela fez os exames de laboratório os quais apresentaram, também, alteração no hemograma. No mesmo dia, a mãe se deslocou de Nova Venécia levando a filha para o Hospital São José, em Colatina.
De lá, ela foi encaminhada para o Hospital Infantil, em Vitória, onde fez o exame de mielograma e todo o diagnóstico anterior foi confirmado.
Desde que essa luta começou, as vidas da Esther e de sua família mudaram radicalmente. De acordo com a mãe, ela tem perdido peso; sente dores no corpo; se alimenta mal e brinca pouco, pois, se sente muito cansada. Com a imunidade baixa, passa a maior parte do tempo parada, deitada. E, por causa da quimioterapia, está em isolamento e não tem frequentado as aulas, na Escola Lourdes Scardini, no Bairro Filomena, em Nova Venécia.
Ela vai precisar de um transplante de medula e, enquanto aguarda, na esperança de conseguir um doador compatível, está fazendo uso de medicamentos paliativos e fazendo quimioterapia.
Emocionada, a mãe da menina falou sobre a diferença entre o antes e o depois da descoberta da doença: “Sempre foi uma menina alegre, gostava de me ajudar a fazer comida, adorava quando eu cozinhava coisas diferentes. Uma aluna incrível, a diretora da escola dizia que ela brilhava! Agora, está tomada pelo desânimo”.
De acordo com Maria Aparecida, ela está tomando medicação de uso contínuo até conseguir o transplante. A medicação é fornecida pelo SUS, mas, a agonia é por causa da espera, sem prazo para acabar. A medicação dela tem que ser de uso continuo até o transplante.
A cura da Esther depende de um transplante de medula óssea, porém, a chance de encontrar um doador compatível é de uma para 100 mil cadastros. Neste sentido, se você estender o braço, fazendo seu cadastro, poderá ajudar. A leucemia tem cura, mas, depende da solidariedade.
Em breve será realizada uma “Ação pela Esther”, em Nova Venécia. Informações sobre esta ação podem ser obtidas pelos números (WhatsApp): (27) 99978-4929 ou (27) 99974-7466.
Antes disso, no próximo sábado, 22 de junho, a ONG Voluntários do Bem fará uma campanha de cadastros de doadores de medula. O movimento será realizado no saguão da Prefeitura de Nova Venécia das 7h30 às 11h30. Colabore!
Você também pode contribuir procurando o hemocentro mais próximo de você, fazer o seu cadastro de doador e ajudar a pequena Esther.
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