O vereador João Júnior (PRD) discursou durante última sessão ordinária, no dia 05 de agosto, sobre uma reunião que aconteceu na Câmara, com os vereadores e a direção do Hospital São Marcos, antes da sessão. “Hoje, tivemos aqui nessa casa a presença da senhora diretora do Hospital São Marcos, fruto do pronunciamento que fiz na sessão anterior. O que trouxe foram denúncias sérias, relatos construídos, vindos de quem está na linha de frente, de profissionais da saúde do município, pessoas que doam suas vidas quando falta estrutura e apoio. Então, durante a presença dela aqui, vários vereadores tiveram a oportunidade de falar e, eu fiz muitos questionamentos. Tem gente sofrendo, tem gente não sendo atendida. É a minha competência cobrar, assim como de todos os vereadores. Então, fiz muitos questionamentos a ela, alguns ela conseguiu responder, outros não”, relata.
O vereador citou, segundo ele, a rotatividade que existe dentro do setor de enfermagem. “Falei dos salários defasados, da adequação do piso salarial que não é pago, do tique de alimentação, plano de saúde, odontológico, assédio moral a alguns funcionários, falta de medicamentos básicos, falta de repouso aos funcionários, questionei o fato de a diretora estar presente no município por 15 dias ou não. Enfim, alguns questionamentos ela entendeu que eu não deveria fazer, mas assim o fiz, vou continuar fazendo, porque esse é o meu propósito”, explica.
O parlamentar questionou que há um ano, segundo ele, foram anunciados 14 milhões para o Hospital São Marcos. “São 14 milhões, na época foi anunciado que R$ 4 milhões estavam na conta e R$ 10 milhões para chegar durante esse ano. Ela me disse que dos 14 milhões, uma parte foi aplicada dentro do hospital, em custeio, e a outra parte, segundo ela, ainda não chegou”, fala.
João Júnior questionou não ter ar condicionado no hospital na parte do SUS, também questionou horário de visita. “Informo à população que o Hospital São Marcos recebe do município de Nova Venécia, R$ 350 mil reais por mês, a diretora me disse que eu não tenho o direito de questionar, tenho sim e vou continuar fazendo isso. Ela me disse que tem um plano de gestão para os próximos 30 anos, então eu espero que nesses próximos 30 anos esteja incluso também todos esses direitos, que nós cobramos em defesa do servidor daquele hospital, que atendam a população que sofre junto conosco”, diz.
O parlamentar seguiu dizendo: “Vou cobrar do Conselho Municipal para que responda todas as nossas perguntas em tempo e, se eu entender que assim não será feito, eu continuo tomando as providências. Não é para atender o vereador João Júnior, não é para atender de forma pessoal a ninguém, mas é para atender a população, que paga os seus impostos, que tem os seus direitos e que precisam ser respeitados”, finaliza.
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