
As buscas por vítimas da tempestade que destruiu parcialmente Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, entraram no quarto dia. Até o momento, o número de mortos chegou a 120, segundo o Corpo de Bombeiros.
Dos 101 corpos que estavam no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores e, ao todo, 33 corpos foram identificados.
O tempo permanece instável em Petrópolis. Voltou a chover forte na noite de quinta, o que fez a Defesa Civil acionar as 14 sirenes do primeiro distrito, para aviso de previsão de chuva forte na região.
Por causa do mau tempo e do terreno instável, as buscas a desaparecidos foram suspensas à noite para garantir a segurança das equipes.
Também na tarde de quinta, um novo deslizamento fez com que as autoridades retirassem as pessoas do bairro 24 de Maio. Uma moradora contou que uma barreira passou a um palmo da casa dela.

Segundo a Polícia Civil, foram feitos 116 registros de desaparecimentos, mas não se sabe quantos desses já foram encontrados.
A Secretaria Estadual de Defesa Civil informou que 24 pessoas foram resgatadas com vida e 705 pessoas foram encaminhadas para os 33 pontos de apoio montados na cidade em igrejas e escolas da rede pública municipal.
O governador Cláudio Castro (PL) esteve na cidade da Região Serrana na quarta-feira (16). Ele concedeu uma coletiva ao lado do prefeito Rubens Bomtempo e do secretário de Estado de Defesa Civil, Leandro Monteiro.
“Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária”, atualizou o governador.
Segundo Castro, o temporal em Petrópolis uniu ‘tragédia histórica’ e ‘déficit que realmente existe’.
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