E segue o baile
O ex-lutador José Aldo é o anfitrião do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Orlando, nos Estados Unidos. A esposa dele foi beneficiária do Auxílio Emergencial enquanto pagava pela mansão onde o ex-presidente está hospedado.
A mansão está registrada em nome da empresa Famous Family, aberta em 2020 pelo ex-lutador de MMA José
Aldo e sua esposa, Viviane Pereira Oliveira, que recebeu o benefício irregularmente ao longo de 2020.
Segundo mostra o Portal da Transparência, a dona da mansão onde o ex-presidente está recebeu o Auxílio Emergencial de R$ 600 entre maio e outubro de 2020. Em seguida, ainda durante a pandemia, ela recebeu mais R$ 1.200 em três parcelas de R$ 300.
Enquanto recebia o benefício, destinado aos setores mais vulneráveis social e economicamente da população brasileira, o casal comprou a mansão por 754 mil dólares, o equivalente a quase R$ 4 milhões.
E o baile vai seguindo
Augusto Botelho foi escolhido para ocupar a Secretaria Nacional de Justiça do Governo Lula. Botelho foi advogado da Odebrecht na Operação Lava Jato e admitiu que a empresa estava envolvida no escândalo bilionário de corrupção na Petrobras e na compra de parlamentares para conseguir contratos com o governo.
É cada uma que parece duas
O Novo é um partido que já nasceu velho. É aquele tipo de partido tão asqueroso que não tem nenhuma pauta para a sociedade e, menos ainda, para o trabalhador.
Onde tem o Novo deveria ter uma placa informando do “perigo” que esse partido representa. O deputado federal Tiago Mitraud, do Paraná, apresentou em sua última sessão como parlamentar o Projeto de Lei 3081/2022 que revoga e altera leis a fim de desregulamentar diversas profissões.
Entre as profissões que teriam suas atividades desregulamentadas estão: engenharia, biologia, nutrição, medicina veterinária, psicologia, fisioterapeuta, química, arquitetura, técnico em biologia, fonoaudiologia, economia entre várias outras.
De acordo com o texto do projeto, “essas profissões e atividades não oferecem risco à segurança, à saúde, à ordem pública, à incolumidade individual e patrimonial”.
Uma enquete realizada pelo site da Câmara dos Deputados, indica até agora que 98% dos opinantes discordam totalmente da proposta e apenas 1% aprova.
Caiu sigilo de Bolsonaro: está explicado o motivo
Bolsonaro estabeleceu sigilo de 100 anos para os gastos dele com cartão corporativo da Presidência da República. E não é para menos!
Ele gastou R$ 1,46 milhão em um único hotel e nada mais, nada menos, do que R$ 362 mil em uma padaria.
Os gastos com o cartão corporativo durante o governo Bolsonaro vieram a público revelando, até agora, R$ 27,6 milhões em despesas.
Muitos gastos do ex-presidente chamam atenção por causa dos valores em hotéis de luxo e gastos pessoais com sorvetes e cosméticos.
Os últimos registros datam de 19 de dezembro, referentes a gastos com alimentação. Despesas posteriores a esta data, ainda, não constam nos lançamentos. Faltam, por exemplo, os custos da viagem do presidente para o funeral da Rainha Elizabeth II.
Em alguns casos, a gestão Bolsonaro gastou R$ 362 mil em uma rede de padarias do Rio de Janeiro – em datas próximas a motociatas na cidade. Existe também R$ 1,46 milhão usado para pagar um hotel no Guarujá, local frequentado costumeiramente pelo ex-presidente.
Apenas com sorvetes foram torrados R$ 8,6 mil. No McDonalds foram R$ 800. Na loja Casa de Doces e Queijos Brasília, os gastos ficaram em R$ 9 mil. Em apenas um dia, em 6 de setembro de 2021, os gastos no local foram de R$ 500.
Documento do golpe
A Polícia Federal (PF) encontrou, durante busca e apreensão na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, uma proposta de decreto para que Jair Bolsonaro instaurasse estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enquanto ainda era presidente da República. O caso veio a público por meio do jornal Folha de São Paulo.
O texto aponta o objetivo de reverter o resultado da eleição presidencial, da qual Bolsonaro saiu derrotado.
O documento foi encontrado na terça-feira (10), durante a operação da Polícia Federal na casa do ex-ministro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal (DF).
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre Moraes determinou a prisão de Torres esta semana.
A prisão acontece depois da omissão e conivência dele com os atos golpistas do último domingo (08), quando apoiadores do ex-presidente invadiram prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF.
Sucessão à vista
Petistas ligados ao núcleo do atual governo enxergam a deputada federal Gleisi Hoffmann, atual presidenta da sigla, movimentando-se para suceder ao presidente Lula na disputa presidencial de 2026.
Desde o início da composição do governo Lula, Gleisi buscou protagonismo e se empenhou em comandar um ministério. Porém, Lula não cedeu e a manteve fora da Esplanada dos ministérios.
Lula argumentou que se ela deixasse a presidência do partido, seria deflagrada uma inoportuna disputa interna em um momento delicado de estruturação do seu governo.
A deputada pediu a Lula para virar ministra quando deixar o comando do PT, no fim de 2023. Lula sinalizou positivamente. Agora, a expectativa é que Gleisi, fiel escudeira do presidente, comande uma pasta importante na área de articulação para aumentar sua influência política.
Para a alta cúpula petista, Fernando Haddad não é o único nome, nem a primeira opção do PT para a sucessão de Lula.

Golpistas na mira
O STF e o TSE receberam, na última quarta-feira (11) petições para que ao menos seis deputados federais eleitos em outubro de 2022 tenham sua diplomação suspensa e sejam impedidos de tomar posse no dia 1º de fevereiro.
O documento, elaborado por juristas, advogados e defensores públicos, cita publicações e manifestações golpistas de Carlos Jordy (PL-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE), Nikolas Ferreira (PL-MG), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB).
Nas publicações, os parlamentares avalizam os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes da República, em Brasília.
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