
Quando Rita Marlow e Seth Lentchner, da Pensilvânia, Estados Unidos, souberam que havia uma criança necessitada no time de futebol de seu filho, não hesitaram em oferecer uma mão amiga. No entanto, não imaginavam que aquele menino se tornaria filho deles. “Ainda estamos um pouco em choque”, disse Rita Marlow ao Today Parents. “Continuamos perguntando: ‘É pra valer?'”, completou.
O casal conheceu Nate, 16, há cerca de nove anos, quando ele jogava futebol com o filho deles, Zachary. Os meninos se tornaram amigos e as famílias se aproximaram. “Com o passar dos anos, descobrimos as dificuldades da família dele. Pegávamos Nate na sexta-feira e ele passava o fim de semana conosco. À medida que ficavam mais velhos, o víamos muito mais e ele passava muito mais tempo em nossa casa”, disse Rita.
Rita disse que ficou um pouco nervosa sobre como a família faria com as despesas financeiras, mas outras mães de futebol, parentes e amigos ajudaram com doações. “Eu estava muito preocupada, porque não queríamos decepcioná-lo. Mas todo mundo imediatamente se prontificou – e é por isso que pareço tão clichê ao dizer: ‘Nossa aldeia’. É assim que sempre foi. Fornecemos o telhado, mas ao longo do caminho, tantas pessoas estiveram aqui”, agradeceu.
Aos 13 anos, depois de estar sob os cuidados do casal por cerca de um ano e meio, Nate decidiu que queria ficar com a família para sempre. “Ele decidiu que nossa casa era onde ele queria estar. Começamos o processo de adoção e, de repente, paramos e ele voltou a se reunir com sua mãe biológica. Cada vez que isso acontecia, era uma espécie de derrota. Parecia que ele nunca iria conseguir o que queria. Ele só queria aquele pedaço de papel que dizia que ele seria adotado”, lembra.
Dia da adoção
Finalmente, em novembro de 2020, a família recebeu uma ligação. “Eles disseram: ‘Está acontecendo’. Foi o melhor Dia de Ação de Graças de todos”, comemorou. Em 13 de julho de 2021, após 1.758 dias – ou quase cinco anos, Nate tornou-se oficialmente filho de Rita e Seth. Mas a emoção não acabou aí. “Inicialmente, fomos informados de que seis pessoas poderiam estar no tribunal”, lembra Rita, acrescentando que entre seus três filhos, teriam que escolher quem poderia comparecer. “Mas recebemos um telefonema na quinta-feira anterior dizendo que não havia limite, então, Seth estendeu o convite para que a família do futebol viesse”, conta.

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