
Elias de Lemos (Correio9)
Partos podem ser demorados ou muito rápidos! Existem casos em que a grávida chega ao hospital e fica esperando a hora, existem aqueles em que a criança se apressa. No entanto, o pequenino João Machado Cerqueira foi mais do que apressadinho. Ele não esperou nem arrumar as bolsas!
Era uma quarta-feira, dia 29 de janeiro de 2025, por volta das 20h, quando ele começou a se movimentar no aconchego do ventre. Sua mãe, Bethânia Ferreira Machado Cerqueira, e o pai, Nathan de Oliveira Cerqueira, moradores do Bairro Rúbia, não tiveram tempo.
O casal que tem a pequena Aurora, de um ano e oito meses, que nasceu no hospital, calmamente, não imaginava a pressa do João.
Nathan conta: “Quando percebemos que o bebê ia nascer, e que não daria tempo de sair, ligamos para o SAMU e graças a Deus eles chegaram bem rápido e nos deram assistência. Foram os socorristas Marcos e Mariana, a Mariana foi quem fez o parto”. Ele chegou ao mundo às 20h5m, medindo 50 cm e pesando 3,520 g.

Segundo ele, não havia nenhuma intenção de fazer o parto em casa, seria no Hospital São Marcos, porém, acabou nascendo em casa. Após o parto bem-sucedido, a mãe e o bebê foram levados para a unidade de saúde, onde ficaram por dois dias.
Bethânia define a aventura: “Foi, sem dúvida, a maior aventura da minha vida! Na segunda-feira eu tive a última consulta do pré-natal; aí a minha médica falou: você ainda não está dilatando, nenhum centímetro; talvez lá para quarta-feira ou até ao final de semana”.
Ela continua: “Aí ela falou: eu acredito que ele não vai chegar às 40 semanas, então, vá dormir tranquila. Nada indicava o trabalho de parto”.
Nathan também explica os momentos de adrenalina que ele viveu: “Foi um misto de sentimentos, em primeiro lugar, muito nervosismo e preocupação, por que minha esposa estava sentindo muitas dores, e gritando, estávamos sozinhos em casa com a nossa outra bebê, então eu tinha que cuidar da minha esposa mas, ao mesmo tempo, distrair a Aurora para ela não ficar assustada com o que estava acontecendo, logo depois a minha mãe chegou para cuidar da Aurora e aí eu pude focar apenas com minha esposa, até a chegada do SAMU”.

“Eu não tinha muito o que fazer, devido às dores, ela não conseguia se mover, então eu entrei embaixo do chuveiro com ela, segurei sua mão e comecei a orar com ela, e entregamos tudo aquilo ao Senhor, e foi Deus quem conduziu esse milagre. Para nós, foi um milagre! Por que foi tudo muito rápido. Mas, vimos a mão de Deus cuidando dela e do João, e por mais assustador que tenha sido, pelas circunstâncias, ao final nossos corações se encheram de alegria e gratidão a Deus pois, vivemos o milagre da vida, não existe nada mais precioso que o nascimento de um filho, eles são mesmo presentes de Deus para nossas vidas e, diante de tudo isso, em meu coração só existe gratidão a Deus, e ainda mais admiração pela força e coragem da minha esposa, ela foi incrível em tudo isso”, finalizou Nathan.

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