
Elias de Lemos (Correio9)
Faleceu, na noite deste sábado (19), Gilmar Martins Belmiro, conhecido como Gilmar Gaguinho, aos 64 anos. Ele estava internado há 27 dias no Hospital São Marcos, onde foi a óbito.
Há dois meses, ele passou mal, foi levado ao Hospital São Marcos onde foi detectado um tumor no cérebro. De lá, foi encaminhado para um hospital em Vitória e daí, a notícia que a família não queria: o mal era muito grande, sem chance de cirurgia ou qualquer outro tratamento alternativo.
Assim, foi sendo realizado um tratamento paliativo. No entanto, a agressividade da doença o foi vencendo até ele sucumbir na noite de sábado, quando sofreu uma parada cardíaca.
Gilmar era morador do Bairro Ascensão, católico fervoroso, seguidor do terço dos homens e um dos fundadores do time do América.
Pessoa querida, respeitada por onde passava e por todos os que o conheceram. Filho, irmão, esposo, pai, avô, amigo…
O irmão Gildo Belmiro falou sobre ele: “Sempre foi uma pessoa aguerrida, um trabalhador; o exemplo para os irmãos, o conselheiro da família. Muito querido; amante do futebol, torcedor do Fluminense; uma pessoa de coração bom. Mesmo depois que se aposentou, ele continuou trabalhando. Tinha para si a responsabilidade com a nossa família. Depois que nosso pai morreu, ele se tornou o nosso segundo pai; o esteio da nossa família”.
O primo, Eduardo de Lemos Gonçalves, também falou: “Como era Gilmar? Era uma pessoa que ajudava todo mundo, uma pessoa de coração enorme. Se alguém pedisse a ele uma ajuda, se ele não pudesse ajudar, ele pedia aos outros, fazia rifa, dava um jeito; ele era um cara espetacular, não tem nem palavras pra descrever”.
O sobrinho e afilhado, Diego Belmiro, também, falou ao Correio9: “Falar do tio Gilmar é muito fácil cara! Um ser humano que viveu para três coisas: família, trabalho e os amigos. Ele trabalhou até o dia da descoberta da doença. Conhecido na cidade, amante do futebol amador. O futebol amador perde! Ele realizou o sonho de várias pessoas. Foram coisas simples, mas, que ficam marcadas nas vidas das pessoas, como jogar uma partida de futebol, jogar um campeonato, um torneio amador, conhecer a praia”.
Diego continua: “Ele fez várias excursões para Guriri, Conceição da Barra, Itaúnas, Pontal do Ipiranga… Ele viveu para ajudar ao próximo! Uma pessoa que não tinha maldade nenhuma no coração e, a gente, por mais que não queria perder, não podia deixa-lo naquele sofrimento. A gente não perdeu nada, nós não perdemos nada, foi Deus quem ganhou um presente e vai fazer muita falta para nós familiares e amigos e que Deus dê um bom descanso e que tenha um lugarzinho especial no céu. Eu não perdi só um tio, eu perdi também o meu padrinho. O que ele me ensinou vai ficar”.
A irmã Gecilda, também falou: “Um bom irmão, filho, pai. É difícil eu falar agora porque minha cabeça não está favorecendo. Ele foi um exemplo para toda a nossa família e todos os que o conheceram”.
A prima, Eliana Maria Lemos, se manifestou nas redes sociais: “Hoje é só tristeza na alma. Meu primo/irmão foi para o outro plano. Gilmar foi dessas pessoas que, na simplicidade, só nos ensinou. Era respeitador e atencioso demais! Tinha uma consideração enorme por todos da nossa família. Visitava, mandava mensagens e estava sempre se fazendo presente. Fomos criados juntos, com uma proximidade de irmãos, graças ao amor e acolhimento dos meus tios José e Natair, que sempre tiveram portas e corações abertos pra todos nós. Gaguinho, como também era chamado, é o mais velho dos seis filhos, e tinha um senso de responsabilidade e cuidado paternal com todos nós. Gostava de conversar, de nos aconselhar. Eu, mesmo com minhas andanças, sempre estava em contato com ele, era rara uma semana em que não se manifestasse para me desejar um bom dia, boa tarde ou boa noite, querendo saber como eu estava e me falando dele, dos filhos e do resto da família. Era assim o Gilmar: carinhoso, cuidadoso e muito amoroso”.
Gilmar deixa cinco irmãos, a mãe, dona Natair, a esposa Serrate, duas filhas, um filho, seis netos e muitos amigos.
O velório está acontecendo na casa dele, na Rua Guarapari, 477, no Bairro Ascensão. O sepultamento será nesta segunda-feira, às 10h, no Cemitério São Marcos, em Nova Venécia.
O jornal Correio9 se solidariza com a família e os amigos.
Comente este post