Há 20 anos, no dia 24 de janeiro de 2005, nasceu o jornal Correio9. Se fazer um periódico por si só já é um desafio, a tarefa se tornou ainda mais exigente em razão da concorrência da internet. Como se não bastasse, um ano antes surgiu o Facebook, depois o Twitter (2006) e o Instagram (2010).
O Correio9 não se destaca apenas por descrever os fatos, mas por estar sempre ao lado da população, dando voz e contribuindo para o desenvolvimento cultural, social, econômico e político da população veneciana.
Liberdade de expressão, democracia e igualdade são premissas de que o jornal não abre mão, respeitando a qualidade da informação que é levada aos leitores.
No entanto, se o início foi desafiador, a época atual é uma “prova de fogo” para o jornalismo. A concorrência não se limita mais à velocidade da internet e instantaneidade das redes sociais. A nova “concorrência” vem das fake news e das “opiniões pessoais”. Tanto uma quanto a outra põe o trabalho jornalístico em maus lençóis.
O jornalismo obedece a etapas que não podem ser negligenciadas: informação, checagem, apuração e redação. Não se trata de “ouvi dizer”. No entanto, em uma era em que pessoas valorizam tanto as próprias opiniões, as tratando como verdades absolutas, as etapas do jornalismo não valem para muitos.
Fazer jornalismo exige coragem para encarar críticas e para desagradar, afinal, o mundo não é feito só de boas notícias. Adicione a isso questões político-ideológicas, fé e religiosidade. São ingredientes que levam parte da população a querer ler apenas o que agrada.
Se se fala aquilo que fere os brios de uma dada corrente ideológica, é do contra, e automaticamente o jornal e o jornalista são associados ao oponente. Mas não é isso! É só uma questão de fidelidade àquilo que é real. O leitor cobra isenção, porém, muitos leitores não são isentos. Isso é um megaproblema para quem escreve.
É um desafio e uma realização fazer o Correio9. Pela importância desse jornal, sua história, por fazer parte de um grupo que acompanha e conta a história de Nova Venécia. Pode ser clichê, mas é real: estamos vivendo a história em toda a sua fúria. Ainda vai levar tempo para entendermos tudo o que está acontecendo no mundo.
Neste sentido, a comunicação precisa estar atenta aos desdobramentos de cada fato a cada dia. E para o jornalismo pulsar são necessários o empenho e a dedicação dos profissionais, com responsabilidade de produzir conteúdos de qualidade aos seus leitores, marca e tradição do Correio9 ao longo dessas duas décadas.
O nosso trabalho é entregar conteúdos confiáveis, no tempo que o leitor precisa, na plataforma que ele precisa, de uma maneira que contemple os interesses públicos e entregando um material consistente e profundo para os leitores.
Assim, sendo a sociedade mutante, o jornal também passa por constantes transformações. Uma sociedade forte e esclarecida necessita de uma imprensa comprometida, livre e atuante. E os nossos leitores podem contar com isso.
O Correio9 é um jovem de 20 anos, que vem testemunhando e narrando fatos, contando histórias de vida, exaltando o que Nova Venécia e o Espírito Santo tem de melhor e combatendo o que precisa ser combatido.
Hoje, olhamos para trás e temos orgulho dessa jornada. Até aqui, o Corrreio9 vem se dedicando incansavelmente a cumprir o seu papel social de informar e esclarecer. E é com esse mesmo entusiasmo que a turma que faz o jornal permanece na estrada. Para a nossa equipe, isso é “cláusula pétrea”.
Agradecemos aos nossos leitores, razão da existência de qualquer veículo noticioso. Agradecemos aos colaboradores, às nossas fontes, autoridades e instituições públicas. Agradecemos aos anunciantes e aos críticos também.
Enfim, para a humanidade chegar aos nossos dias, duas coisas foram combinadas: a comunicação e a cooperação, sem essas duas coisas, ninguém existiria.
A comunicação é a principal mola do mundo. Não sabemos como ela será no futuro, mas estamos cientes de que ela é fundamental.
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