Por Billy Baldo – [email protected]

Nota
No último sábado (8) o Correio9 publicou uma matéria esclarecendo sobre os boatos de que o jogador Richarlison estaria comprando a casa do pecuarista Waldir Magevski e a sede do Colina Country Clube, o maior de Nova Venécia. A reportagem entrou na pauta do Correio9 depois de ouvirmos muitos boatos pela cidade.
Nota 2
A reportagem ouviu o presidente do Colina, a imobiliária responsável pela venda da casa, uma filha do pecuarista e, por fim, a assessoria do jogador. Todos negaram as negociações, com exceção da assessoria, que ignorava a informação. Porém…
Nota 3
Na última quarta-feira (12), o Colina Country Clube divulgou uma “nota de esclarecimento” que – implicitamente – se refere à reportagem (uma vez que apenas o Correio9 divulgou o assunto). Um trecho da nota diz: “…que trata-se de notícias FALSAS as que estão sendo veiculadas nos meios de comunicação e redes sociais a respeito da venda de sua sede social”. Há um mal-entendido aí!
Nota 4
O trecho da reportagem, que se refere ao Colina diz: “O presidente do Colina, Juvagner Tonetto, também, negou que haja alguma negociação em curso. De acordo com ele, como se trata de um clube, com muitos associados, a venda só poderia ser feita se aprovada em assembleia geral dos sócios-proprietários”. Se esta afirmação é falsa, significa, então, que o Colina realmente está à venda. Mas, a nota é contraditória!
Nota 5
O segundo parágrafo indica o contrário, que o Colina não estaria à venda: “…para voltar, em breve, a ser o clube social mais importante do norte do estado do Espírito Santo”. Afinal, está ou não está à venda? Decidam!
Conclusão
A “Nota de Esclarecimento”, emitida pelo Conselho Diretor do Colina indica que o Conselho não leu a reportagem, ou, se leu, não entendeu. O intuito do Correio9 foi justamente desmistificar os boatos. Neste caso, temos uma séria carência de aulas de interpretação de texto.
Cadê?
A quantidade de moradores de rua em Nova Venécia caiu muito. Aquela ocupação que havia na Praça Adélio Lubiana praticamente desapareceu. Ainda há alguns gatos pingados, mas a situação está melhor.
C9 Play
O seu diário Correio9 estreou novidades esta semana. Desde a última segunda-feira, estamos nas redes sociais (Instagram e Facebook) com reportagens em vídeo e destaques da edição. Muito em breve muitas outras novidades em audiovisual. Aguardem!
Forró
O show do Alemão do Forró promete para este domingo (16) em Nova Venécia, a partir das 16 horas. A apresentação será no Cerimonial D´Venézia e conta, ainda, com Billy Forrozão e Vinicius do Forró. No primeiro lote, os ingressos estão saindo a R$ 25.
Não Querem
Oito deputados apresentaram recurso para barrar a concessão do título de cidadão espírito-santense ao ex-deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) e a João Pedro Stédile, um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A indicação foi feita pela deputada estadual Iriny Lopes (PT).
Não Querem 2
O recurso contra a indicação foi apresentado pelo deputado Euclério Sampaio (sem partido) com adesão de Lorenzo Pazolini (sem partido), Capitão Assumção (PSL), Danilo Bahiense (PSL), Torino Marques (PSL), Carlos Von (Avante), Vandinho Leite (PSDB) e Marcos Mansur (PSDB). A Assembleia Legislativa deveria ser um espaço de democracia, mas, parece que não é.
É crime
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (13), por 8 votos a 3, permitir a criminalização da homofobia e da transfobia. Os ministros consideraram que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais devem ser enquadrados no crime de racismo. Já não era sem tempo né!
É crime 2
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou nesta sexta-feira (14) que a decisão tomada pelo STF equiparando a homofobia ao crime de racismo prejudica os próprios homossexuais e entra na esfera penal. A afirmação foi feita em café da manhã com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto. “Essa decisão prejudica os próprios homossexuais”, disse. Segundo ele, a decisão foi “completamente equivocada”.
É crime 3
Bolsonaro afirmou que um homossexual agora poderá ter mais dificuldade em arranjar um emprego, pois o patrão ficará receoso ao ser acusado falsamente de racismo se o futuro funcionário for demitido um dia. Para Bolsonaro, a decisão do Supremo cria, inclusive, uma “cisão de luta de classes”. Cuma?
Vaza Jato
A semana está sendo sacudida pela divulgação das conversas entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador federal Deltan Dallagnol. O segredo está sendo revelado pelo site The Intercept Brasil. Moro deu dicas e traçou estratégias para o MP, cobrou agilidade em determinadas ações, interferiu em fases da Lava Jato, ofereceu pistas para o inquérito contra Lula e adotou outras medidas que atestam seu papel de auxiliar de acusação.
Vaza Jato 2
Leandro Demori, editor-executivo do Ther Intercept Brasil, em entrevista ao programa Timeline, da rádio Gaúcha, na última segunda-feira (10), disse que a equipe de jornalismo do site ainda tem uma imensidão de documentos, fotos, prints, vídeos, áudios e mensagens de textos trocadas por membros da Lava Jato para avaliar e publicar na série que foi batizada de “Vaza Jato”.
Vaza Jato 3
Questionado sobre o tamanho dos arquivos obtidos por uma fonte mantida sob sigilo, Demori afirmou que não tem como estimar. Segundo o editor, o material é “avassalador e muito vasto”. Para exemplificar, o jornalista comentou que apenas um dos grupos de procuradores no Telegram, chamado de “Incendiários”, resultou em 1.700 páginas de conversas.
As Reportagens
O premiado jornalista Glenn Greenwald é o autor da façanha dos vazamentos. A maneira do Glenn trabalhar é a seguinte: ele lança a notícia, “alguéns” dizem que é mentira… Glenn publica mais detalhes confirmando ainda mais a história, mais “alguéns” rebatem e ameaçam Glenn, esse publica cada vez que é atacado… e assim vai. Tá melhor que Game of Thrones!
Criptografados
A divulgação das conversas espúrias de Sergio Moro, ex-juiz e atual ministro da Justiça, com investigadores da Lava Jato causou pânico na cúpula do governo. Jair Bolsonaro e integrantes do Executivo estão trocando celulares e vão deixar de usar o WhatsApp e o Telegram, que serão substituídos por telefones criptografados fornecidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Criptografados 2
A tendência é de que assuntos sigilosos sejam tratados apenas por telefones criptografados, ou seja, com tecnologia que protege os dados dos aparelhos. Esses dispositivos fornecidos pela Abin não permitem a instalação de WhatsApp, Telegram e redes sociais. Como o presidente e ministros utilizam o WhatsApp para manter conversas, eles acabam usando seus telefones pessoais, com segurança mais frágil.
Derrota
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (12) sete projetos de decreto legislativos que tornam sem efeito o decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas no Brasil. Os projetos tramitam em conjunto e seguiram para a análise do Plenário em regime de urgência. No entanto, um acordo entre o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o líder de oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), marcou a votação para a próxima terça-feira (18).
Derrota 2
Por 15 votos a 9, o parecer do senador capixaba, Marcos do Val (PPS) contrário à suspensão foi derrotado. Ele não conseguiu convencer nem seus colegas da bancada estadual. Os senadores Fabiano Contarato (Rede) e Rose de Freitas (Podemos) não falam a mesma língua do colega Do Val.
Contarato
Para Contarato, o decreto de Jair Bolsonaro infringiu a Constituição. O Estatuto do Desarmamento estabelece que no Brasil fica proibido o porte de arma de fogo. Essa é a regra. Assim, um decreto presidencial não pode sobrepor a uma lei federal.
Rose
Rose de Freitas considerou que a medida vai além das atribuições do Governo. Para ela, a medida dá ao governo o direito de se omitir na questão da segurança pública. A senadora capixaba declarou à imprensa que a flexibilização não é a solução para enfrentar a criminalidade num cenário em que o governo não foi capaz de estabelecer uma política pública para dar segurança às pessoas.
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