
Elias de Lemos (Correio9)
Seria só mais um dia comum para a pequena Hellen Victória Teixeira Tressinann, de 7 anos. Como a maioria das crianças, a rotina incluía ir à escola; algo natural para qualquer criança. No entanto, aquela quinta-feira (6 de junho) foi um dia diferente que fez o medo transbordar na cabecinha da menina.
A reportagem do Correio9 conversou com a mãe da garotinha, Silvani Teixeira Maria, que contou o que aconteceu: “Ela estava brincando de queimado com outras crianças da escola. Em dado momento, ela foi pegar a bola quando uma menina de 12 anos tomou a bola das mãos dela e deu uma joelhada no rosto dela, próximo ao olho esquerdo”.
“Após isso, Hellen caiu, o olho inchou e ficou roxo. Enquanto ela estava caída chorando, a outra colega ria”.
A mãe da Hellen alega que não foi devidamente avisada, por parte da escola, sobre a seriedade da situação e nenhuma ocorrência foi feita no Conselho Tutelar.
A mãe da menina fez um desabafo sobre a violência sofrida pela filha: “É horrível, preocupante. Fiquei aflita! De acordo com o médico, se a pancada fosse um pouco acima, teria furado o olho. Se fosse mais próxima da orelha, ela teria morrido”.
Silvani disse que o momento em que a menina foi agredida não era horário de aula de educação física: “O que essas crianças estavam fazendo fora da sala de aula?”, questionou.
Desde que sofreu a agressão, a menina está com a visão turva e dupla no olho esquerdo. Foi encaminhada a um médico especialista, pois a consulta não é disponibilizada pelo SUS, mas a consulta custa R$ 500, mais despesas de deslocamento, alimentação, entre outras necessidades, e os pais, que são trabalhadores diaristas, não têm como arcar com essa situação inesperada.
Enquanto tenta conseguir auxílio, por meio de uma vakinha online, para ir ao especialista, Silvani se vira como pode para ajudar a diminuir o sofrimento da filha, além de cuidar do trauma psicológico que a garota está carregando. Está com medo e pediu a mãe para não voltar para a escola.
Na quarta-feira (12 de junho), Hellen foi internada no Hospital Infantil de Vila Velha, onde permaneceu até esta terça-feira (18 de junho). Logo que deixou o hospital, Silvani entrou em contato com a redação do Correio9. Ela disse que o inchaço diminuiu, mas a visão continua alterada: turva e dupla. Logo depois, em outro contato, ela informou que a consulta com o especialista está agendada para o dia 25 de junho às 8h20.
Para cuidar da menina, a família está pedindo doações de qualquer valor, para cobrir as despesas.
Há duas formas de colaborar: pela vakinha: https://www.vakinha.com.br/4879722 e por PIX, na chave: [email protected].
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