
Elias de Lemos (Correio9)
O Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Nova Venécia e Vila Pavão (STRAF) e o Sindicato Rural de Nova Venécia (FAES/SENAR) apresentaram um requerimento à Prefeitura de Nova Venécia propondo medidas para melhoria da segurança no município.
O objetivo é buscar uma parceria com o Governo do Estado para gerir a segurança de forma integrada com o Cerco Inteligente, lançado recentemente pelo governador Renato Casagrande (PSB).
A proposta destaca duas ações básicas para a gestão da segurança, especialmente na zona rural do município, onde os moradores vêm sendo atormentados com invasões de casas e furtos constantes, além de violência contra pessoas .
A primeira delas é o retorno do GGIM – Gabinete de Gestão Integrada Municipal, visando melhor solucionar as demandas de Segurança Pública local identificadas; gabinete este que é uma das sugestões do Plano Estadual de Segurança Rural do Governo do Estado do Espírito Santo, que prevê que os municípios devem constituir e manter seu GGIM para uma melhor eficiência na gestão da segurança pública municipal.
Por outro lado é feita a sugestão para a criação de uma Secretaria de Segurança Pública Municipal para gestão do Gabinete a fim de melhor atendimento das demandas de segurança local, inclusive que deverão abarcar as demandas do trânsito municipal, que tanto tem clamado por uma melhor gestão.
Outro pedido oportuno é a efetivação da compra das câmeras de segurança, para que possa assim viabilizar o requerimento junto ao Governo do Estado na adesão do programa Cerco Inteligente, requerimento este que deverá ser encaminhado ao subsecretário de Segurança, conforme estabelecido em reunião pelo mesmo.
De acordo com o presidente do STRAF, Wasley Daros Cesconetto, o 2º Batalhão da Polícia Militar, de Nova Venécia, realizou um levantamento dos pontos mais críticos na área de segurança, que seria usado como estratégia para prevenir e inibir a insegurança urbana e rural.
A reportagem do Correio9 conversou com o vice-prefeito, Paulo Roberto Damasceno. Segundo ele, iniciou-se um projeto de aquisição de câmeras, porém, a empresa teria como objetivo prestar o serviço de operação dos equipamentos, o que não foi possível, devido ao alto custo de manutenção.
Pensando em uma maneira mais ágil e com menos custos, iniciou-se um novo projeto licitatório para aquisição das câmeras, devendo o serviço de operação e monitoramento serem realizados pela própria municipalidade.
Ele informou, ainda, que assim que for concluído o processo licitatório serão prestadas mais informações.
Sobre a parceria com o Governo do Estado, ele disse que é possível fazer um convênio com o governo e explicou que o videomonitoramento já existe nas entradas e saídas das rodovias principais.
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