
Elias de Lemos (Correio9)
O pequeno Vitor Piske Haese, de quatro anos, teve uma infecção auditiva e precisou passar por uma cirurgia de alto custo e sua família precisa de ajuda para arcar com o tratamento.
De acordo com a mãe do menino, Simone Piske da Silva, os primeiros sintomas foram inflamação na garganta e febre alta. Ela o levou ao pediatra que prescreveu medicamentos. Alguns dias depois, ela recebeu um telefonema da creche, onde o garoto estuda, informando que ele sentia fortes dores no ouvido direito.
Ela foi até a escola, o buscou e levou novamente ao médico, o qual diagnosticou o começo de uma infecção no ouvido. Prescreveu mais medicamentos, mas o problema persistiu. Depois, o ouvido ficou inchado e começou a sair uma secreção e ele não parava de sentir dor. “Para se ter uma ideia, ele não andava, perdeu o jogo das pernas”, disse a mãe.
Sem uma solução para o problema do filho, Simone o levou a um médico na cidade de Colatina. Lá foi informada de que a infecção estava muito forte com perfuração no tímpano. No entanto, de acordo com o médico, não poderia intervir na situação e que seria necessário o uso de antibióticos – durante 15 dias – para combater a infecção antes da cirurgia.
Com isso as dores foram diminuindo, mas a infecção permanecia. Ao retornar ao médico foi informada de que a situação era mais grave do que se supunha. “O médico me disse que a infecção havia estourado, mas me disse que ela se rompeu para fora e não para o lado do cérebro. Ele me disse que havia uma bolha de pus, que estava sob controle por causa dos medicamentos”, disse ela.
Assim, o médico prescreveu mais antibióticos e explicou que seriam necessárias duas cirurgias nos dois ouvidos. Ele detalhou como seria a cirurgia, disse que a orelha não seria removida e pediu uma tomografia para confirmar todas as suspeitas que tinha sobre o caso.
Após o resultado da tomografia, o médico disse que a criança teria que ser operada com urgência porque havia o risco da infecção se romper para o lado do cérebro e causar uma infecção generalizada.
“Perguntamos o preço da cirurgia, mas o médico disse que discutiríamos isso depois porque a urgência era salvar a vida dele. Nós só tínhamos dinheiro para alguns exames, fomos pegos de surpresa. Fiquei muito preocupada, saímos de lá desesperados. Mas, conseguimos fazer todos os exames incluindo o risco cirúrgico”.
“O médico foi muito compreensivo e procurou nos tranquilizar. Ele verificou se no Hospital São Bernardo, lá de Colatina, havia todos os recursos necessários para a realização do procedimento. A cirurgia foi realizada no dia 2 de novembro e durou em torno de duas horas e foram colocadas duas válvulas, uma em cada ouvido”, explicou a mãe.

De acordo com ela, depois da cirurgia, passado o efeito da anestesia ele estava mais animado, se alimentou e começou a brincar. Segundo Simone, a parte mais difícil do pós-cirúrgico é controlar o menino porque ele não pode correr, pular, bater com a cabeça e nem fazer movimentos bruscos.
Felizmente o drama do pequeno se resolveu e ele continua em plena recuperação. No entanto, agora, a dor de cabeça dos pais Simone e Wanderson Pittelkow Haese é com o custo do tratamento que ficou em R$ 25 mil.
Ela informou ao Correio9 que a família se endividou para pagar parte do tratamento e além disso o garoto precisa de acompanhamento médico durante três meses e somam-se a isso os medicamentos caros que ele precisa de tomar.
A família do menino Vitor está realizando uma vaquinha para arrecadar dinheiro para pagamento da cirurgia e provisão dos medicamentos de que o garoto precisa. “Estou sentindo muita gratidão pela solidariedade das pessoas, muita gente comovida com a nossa situação nos tem estendido a mão”, disse a mãe dele.
Quem puder se solidarizar com a família, pode doar qualquer valor que será bem-vindo. Os depósitos podem ser feitos via Pix por meio da chave (27) 99687-6335 (Simone Piske da Silva).
Colabore, também, divulgando esta reportagem para que mais pessoas possam tomar conhecimento e contribuir para essa causa tão importante. Desde já o Vitor e seus pais agradecem.
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