
Elias de Lemos (Correio9)
Esta semana a reportagem do Correio9 esteve na casa de Gisele de Souza Almeida, de 31 anos. Ela é moradora do Bairro Aeroporto 2, em Nova Venécia, onde vive com os três filhos de 5, 14 e 16 anos.
Desempregada e morando em uma casa que precisa de reparos urgentes, com o teto de amianto desabando, a residência tem uma sala, cozinha, dois quartos e um banheiro sem porta.
Gisele quase não possui mobília; apenas duas camas e um armário pequeno na sala. A família não tem geladeira, nem fogão ou aparelho de TV.
Ela e os filhos têm vivido de doações. Sem fogão, não tem como fazer sequer um café em sua casa. Assim, vive da bondade das pessoas da vizinhança e de uma irmã que mora próxima e é onde ela consegue cozinhar para alimentar a si e aos filhos. Isso, quando tem o que cozinhar!
O teto da casa oferece perigo aos moradores e, para piorar o drama, quando chove, a casa fica toda inundada. “Ali cai uma cachoeira”, disse apontando para uma parte do teto que está desabando.
Segundo ela, quando chove fica impossível dormir na casa: “Qualquer chuva que cai, a gente tem que sair de casa e procurar abrigo fora. Não tem como dormir aqui”, relata.
Gisele clama por um emprego e ajuda para melhorar as condições da moradia onde vive com os filhos: “Eu gostaria de oferecer o mínimo para meus filhos, algum conforto, por menor que fosse, para que pudéssemos viver sossegados, sem preocupações se vai chover ou não e com alimentos na panela”.
As necessidades da família são urgentes! Ela precisa consertar a casa, de móveis e alimentos. Esta semana ela ganhou um botijão de gás, mas falta o fogão. Não pode guardar alimentos que dependem de refrigeração, pois não possui geladeira.

Ela conta que quando tinha emprego, passou por casas de família e lembra com nostalgia do tempo em que conseguia ganhar o próprio dinheiro: “Era difícil, mas quando eu tinha emprego as coisas ficavam menos difíceis porque eu tinha como cuidar da minha família, agora não; estou sem renda”.
Questionada sobre assistência de órgãos públicos, ela desabafa dizendo que já procurou ajuda, mas que sempre ouve um não dos órgãos de assistência social.
Ela abriu uma bolsa que estava sobre o armário e mostra laudos do Corpo de Bombeiros condenando a situação da casa. Nesse momento, ela lembra de que esteve trabalhando na colheita de pimenta-do-reino, no Córrego da Palmeira e o dono da propriedade deu a ela umas madeiras para trocar os caibros da casa, mas não tem como buscar as peças pois depende do transporte que ela não tem como pagar.
Quem puder ajudar esta veneciana e seus três filhos, pode contribuir com qualquer valor pelo PIX dela: 049.247.575-00 (Gisele de Souza Almeida). Doações materiais como alimentos ou móveis podem ser entregues diretamente na casa dela – B. Aeroporto 2, Rua E, nº 21 – ou deixados na Redação do Correio9. Se o doador não puder trazer até à redação, basta entrar em contato com o Correio9 pelo telefone (27) 99978-9200 que a busca será providenciada e a entrega será feita.
Lembre-se: quem tem necessidade, tem pressa. Não pode esperar.

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