
Elias de Lemos (Correio9)
Faleceu no final da manhã desta terça-feira (02), dona Maria Andrade Seixas, de 98 anos de idade. Ela estava em casa e morreu de causas naturais.
De acordo com a família, até seis meses atrás, dona Maria apresentava estabilidade em seu estado de saúde. No entanto, começou a apresentar aquelas fraquezas que a idade impõe a todos, e às 11h30m de hoje, dona Maria partiu.
Natural de Carangola, Minas Gerais, ela vivia há 70 anos em Nova Venécia; era uma das moradoras mais antigas do Bairro Filomena, onde conhecia muita gente e fez muitas amizades.
Ao Correio9, o filho José Antônio Seixas a definiu: “Uma supermãe, soube criar os filhos, se dava bem com todo mundo, uma pessoa alegre que gostava de contar histórias. Lembrava da infância que viveu, da adolescência, contava histórias de sua juventude, dos tempos que era solteira…”.
Mãe amorosa e dedicada, José Antônio disse que os encontros familiares aos domingos eram sagrados para ela: “Todo domingo ela ligava para todos os filhos, ela não abria mão de que todos estivessem reunidos para o almoço dominical”.
Além da família, dona Maria zelava por todos ao seu redor. Era devota e frequentava a Igreja São Daniel Comboni, localizada no mesmo bairro onde ela vivia. Participava do Apostolado e nunca abriu mão de sua fé.
Essa mulher forte, querida e alegre foi casada com o senhor Antônio Seixas (in memorian), com quem teve cinco filhos, sendo três mulheres (Lúcia Helena, Ivazilca ‘Zilica’ e Leonor) e dois homens (Emilson e José Antônio). De seus descendentes, nasceram nove netos e nove bisnetos.
Foi quase um século de vida e isso não é para qualquer um! Ao longo de seus 98 anos, dona Maria não só contou histórias, como também construiu uma grande história e, hoje, é o que ela deixa para seus filhos, netos e bisnetos.
O velório será na Capela Mortuária a partir das 16 horas desta terça-feira e seu sepultamento será nesta quarta-feira (03), às 9 horas no Cemitério São Marcos, em Nova Venécia.
O Correio9 se solidariza com a família e todos aqueles que a conheceram e que começam a sentir a saudade apertar o peito.
Comente este post