A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) ocupa a 27ª posição no Ranking Universitário da Folha (RUF) de 2019. A avaliação analisou critérios como ensino, pesquisa, mercado, internacionalização e inovação produzida em 197 universidades de todo o Brasil.
O ranking existe há sete anos. No ano passado, a Ufes ficou em 26º lugar, mas a queda de uma posição em nada abalou a instituição, como afirma a Leila Massaroni, secretária de Avaliação Institucional da Ufes.
“Essa queda não é significativa, entre as posições que ocupamos estatisticamente falando. Esse lugar no ranking é muito bom e só demonstra que todas as ações da universidade estão sendo qualificadas e atingindo as melhores notas”, pontuou Massaroni.
O RUF avaliou 40 cursos das universidades inseridas no ranking. Da Ufes, os que tiveram as melhores posições em suas respectivas categorias foram Engenharia Civil (15º lugar), Engenharia Ambiental (16º lugar) e Engenharia Química (17º). “Os cursos de Engenharia tem uma construção histórica muito própria deles, pois nasceram com a Ufes. Possuem um grande número de pesquisas, de patentes e uma concentração maior em iniciativas por serem várias engenheiras”, explicou.
Já os cursos com posições mais baixas, considerando o universo de 197 instituições avaliadas, estão os cursos de Propaganda e Marketing (42º lugar), Agronomia (42º) e Medicina Veterinária (54º), dentro das respectivas categorias. Dois desses, Agronomia e Medicina Veterinária, estão localizados no Campus da Ufes em Alegre. “São cursos de públicos muito específicos, direcionado a determinado setor, isso não significa qualidade inferior”, pondera Leila.
DESTAQUE: INOVAÇÃO
Dentro dos quesitos analisados, também foram montados rankings. A melhor colocação da Ufes foi o 12º lugar no quesito inovação desenvolvida pelos estudantes dentro das universidades. Assim, mede-se o número de patentes pedidas pela instituição de ensino e também a quantidade de estudos das universidade em parceria com o setor produtivo.
“Há cinco anos, criamos o escritório do Instituto de Inovação Tecnológica, órgão responsável pela gestão dos produtos intelectuais, que passou a acompanhar e registrar as pesquisas e invenções em relação às patentes, formalizando todos esse processo que já existia”, pontuou Leila Massaroni.
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