Em 8 de dezembro de 2013, a Portuguesa empatava por 0 a 0 com o Grêmio e encerrava sua participação no Brasileirão com a 12ª posição. Mas o clube foi punido pela escalação irregular de Héverton (que entrou em campo suspenso), perdeu quatro pontos e foi rebaixado. Não se pode dizer que foi o início da crise da Lusa, mas o imbróglio, até hoje não explicado devidamente, foi um indício de que o caminho da derrocada não tinha volta.
No sábado, o clube conheceu o fundo do poço: eliminado pela Ferroviária na Copa Paulista perdeu a chance de disputar a Série D do ano que vem. Pela primeira vez em 22 anos a Portuguesa ficará assim sem jogar um campeonato nacional em 2018. Vai ter de se contentar com a divisão de acesso do Paulistão. Isso, se resistir. Pois já há quem fale, dentro do clube, que atolada em dívidas e sem ter onde obter receitas a Lusa pode estar perto de pendurar as chuteiras do seu futebol. Um final triste para quem já viveu dias de glórias, com um vice Brasileiro em 1996, três títulos estaduais e dois Rio-São Paulo.
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