Um soldado da Polícia Militar atirou e matou um homem durante uma festa na madrugada deste domingo (24), no município de Ecoporanga.
A vítima é Romário Costa Ramos, de 30 anos; ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
O policial Olinto Marcial Jardim Junior, de 30 anos, atua no 7º Batalhão de Cariacica e estava de folga no momento do crime. Ele se apresentou à polícia na tarde deste domingo, 25, e está preso no quartel da Polícia Militar, em Vitória.
O caso aconteceu dentro de um cerimonial localizado no bairro Vila Nova. De acordo com o boletim de ocorrência, momentos antes de atirar contra Romário, o soldado discutiu com um homem no banheiro do estabelecimento. O jovem chegou a relatar à PM que Olinto Marcial havia mostrado uma arma para ele.
Após a discussão, o policial foi até o carro dele e, ao tentar voltar para a festa, Romário tentou argumentar para que ele não entrasse armado. Irritado, ele atirou contra Romário, que chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Fumatre, em Ecoporanga, onde recebeu os primeiros socorros. Em seguida, ele foi transferido para o Hospital Estadual Alceu Melgaço Filho, em Barra de São Francisco, onde foi a óbito.
Já o soldado fugiu do local do crime. Por isso, policiais militares foram até a casa dos pais dele, que moram em Ecoporanga. O pai do militar informou que Olinto estava passeando na cidade e que não havia retornado para casa. No entanto, enquanto a equipe ainda estava na residência, o suspeito fez contato com a mãe por telefone.
Olinto, então, conversou com o comandante do policiamento e disse que se apresentaria para prestar esclarecimentos, mas não foi encontrado na cidade. Na tarde de domingo, ele foi até a Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória.
Enquanto isso, o delegado titular de Ecoporanga, Leonardo Amorim, já havia feito uma representação pedindo a prisão do policial à Justiça. Em nota, a Polícia Civil afirmou que o pedido de prisão preventiva foi feito porque o soldado fugiu do local do crime.
Em depoimento, Olinto disse que a arma disparou acidentalmente durante a confusão.
A Polícia Militar informou que a corregedoria da corporação irá analisar o fato e a conduta do militar, de acordo com o Código de Ética e Disciplina dos Militares Estaduais.
(Com informações do G1 Espírito Santo)
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