A polícia concluiu o inquérito da morte da agricultora Thamires Lorençoni, em Vargem Alta. Inicialmente, o crime era tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas a polícia descobriu que tratava-se de um crime passional.
Thamires foi morta no dia 30 de novembro. A versão inicial era de que Thamires teria sido morta durante uma tentativa de assalto.
Isso porque, na tarde do crime, Thamires seguia com o marido no sentido Vargem Alta em um caminhão quando um carro emparelhou com o veículo e dois homens armados abordaram o casal.
Na ocorrência policial consta que eles exigiram dinheiro e depois atiraram apenas em Thamires, fugindo em seguida. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Investigados
A madrasta do marido de Thamires, Sulamita Almeida, e a filha dela, Flávia Almeida, são apontadas como mandantes e estão presas desde o dia 5 de dezembro.
De acordo com a investigação, o marido da vítima tinha um envolvimento amoroso com a filha de Sulamita, Flávia. Por isso, mãe e filha teriam planejado o crime.
“Desde 13 anos eles mantinham relacionamento. Ela [Flávia] confessou que ele dava a esperanças de um dia morar com ela”, contou o advogado das suspeitas, José Carlos Silva, na época da prisão, em novembro.
Na época, segundo a polícia, Sulamita disse que contratou um pistoleiro com a filha para “dar um susto” em Thamires.
O executor, identificado como Wilson Roberto Barcelos Gomes, vulgo “Negão Chaquila”, está foragido. Os três foram indiciados por homicídio qualificado.
O caso agora segue na Justiça.
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