Para garantir que o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Espírito Santo seja feito de maneira sustentável e equilibrada, tendo em vista a disponibilidade de água em cada uma das 14 bacias hidrográficas capixabas, o Governo do Estado, por meio da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), começou a formular o Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH-ES).
O Plano será composto por um conjunto de acordos sociais e políticos subsidiados por uma consistente base técnica e contará com a ampla participação dos usuários de água, da sociedade organizada e do poder público. Nesta quinta-feira (09), na sede da Agerh, em Vitória, foi realizada a 1ª Oficina Interinstitucional da Comissão Consultiva e de Apoio à Mobilização Social (C-CAMS), formada por representantes de comitês de bacias estaduais, de organizações sociais, do Poder Público, de representantes dos setores produtivos e de usuários de água.
A C-CAMS foi criada para garantir a ampla participação da sociedade capixaba no processo de elaboração do Plano. Nesta sexta-feira (10), das 9h às 13h, no auditório da Federação da Agricultura do Estado, em Vitória, aconteceu também a primeira reunião setorial de mobilização com os representantes do setor agropecuário capixaba.
O diretor-presidente da Agerh, Paulo Paim, destaca que o Plano de Recursos Hídricos é o mais estratégico entre os instrumentos de gestão de água previstos na legislação estadual e federal. Paim ressalta que o PERH-ES começa a ser desenvolvido em um contexto muito grave de estiagem, que vem se arrastando desde 2014, e que esse fato irá contribuir para que haja um maior envolvimento da sociedade.
“Acredito que as dificuldades enfrentadas pelos capixabas nos últimos anos vão contribuir para que haja uma grande mobilização em torno do processo de discussão do Plano e potencializar seus resultados. Teremos um pacto social, econômico e político entre os diferentes atores, que vai apontar um caminho para que o desenvolvimento no Espírito
Santo aconteça em bases sustentáveis, com a participação da sociedade e dentro da disponibilidade de água existente”, afirma o diretor-presidente da Agerh.
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