A Petrobras aumentou os preços de venda às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) para fins industrial e comercial. O reajuste foi de 7,9%, em média, e está em vigor desde a quarta-feira (27).
Mas, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), informou que conforme as informações repassadas às distribuidoras, o aumento no preço varia entre 7,6% e 8,3%, dependendo do polo de suprimento.
O Correio9 visitou algumas distribuidoras de Nova Venécia e constatou que o aumento não chegou a todas as revendedoras venecianas. Na Cricarégás, o gerente, Arrênio de Angelo explicou que o reajuste não foi repassado devido à “briga” pela concorrência. No entanto, algumas distribuidoras locais aguardam o posicionamento dos seus fornecedores para definir como ficará a situação.
Isto quer dizer que o preço do gás vai variar de acordo com o fornecedor das distribuidoras da cidade. Sabendo disso, é importante o consumidor pesquisar, pois é possível encontrar preços sem o aumento.
O reajuste no gás de cozinha, anunciado após decisão do Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras, ficou em média em 6,9%. O ajuste foi aplicado sobre os preços sem incidência de tributos.
A Petrobras calculou que, se a correção for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão. O cálculo, no entanto, só se confirmará se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
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