As redes sociais são algo, relativamente, novo na vida humana. No entanto, elas passaram a fazer parte da vida de cada um de nós, de forma irreversível. Basta um clique e já estamos conectados com o mundo. Simples assim! Mas, como tudo na vida, o excesso é prejudicial. O vício em redes sociais é uma realidade e tem impactos impossíveis de ignorar. As pessoas, principalmente as mais jovens tem ultrapassado os limites de tempo de navegação. Quem avalia esse desvio aponta que muitos procuram fugir de seu mundo real, buscando a aceitação de seus seguidores.
Uma pesquisa realizada pela Instituição de Saúde do Reino Unido concluiu que as redes sociais são mais viciantes que o álcool e o cigarro. Dentre as redes analisadas no estudo, o Instagram foi avaliado como o mais prejudicial. O estudo envolveu quase 1,5 mil jovens, entre 14 e 24 anos.
O estudo apontou o crescimento das taxas de ansiedade e depressão desse grupo etário da população, com aumento de 70%, nos últimos 25 anos. Os jovens avaliados estavam ansiosos, deprimidos, com baixa autoestima. De acordo com o estudo o compartilhamento de fotos pelo Instagram tem uma relação negativa com o sono e a autoestima.
As redes sociais surgiram com a finalidade de proporcionar às pessoas o compartilhamento com os amigos, dos momentos de alegria. Acontece que isso se torna um problema quando a pessoa começa a comparar a sua vida com a do outro. Um comparativo virtual pode intensificar extremamente o olhar negativo sobre si mesmo, aumentando sensações de baixa autoestima, solidão e incapacidade.
Uma forma de fugir das redes sociais e focar em uma vida menos virtual é a prática de esportes, hobbies, arte, leituras, etc. Assim, dosar o tempo entre o computador, o celular e outras atividades será algo muito mais natural. É importante que a pessoa saiba estabelecer um limite, para que as responsabilidades com os estudos e trabalho não sejam deixadas de lado por conta das redes sociais.
Comente este post