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CONTINUADe acordo com dados do Ministério da Saúde, quase metade da população brasileira está acima do peso. Segundo o estudo, 42,7% da população estava com sobrepeso no ano de 2006. Em 2011, esse número passou para 48,5%. A Organização Mundial da Saúde, afirma que dos 7 bilhões de habitantes do planeta, apenas 1/3 deles são privilegiados por comerem de tudo e não engordar. O restante, tem que aprender a lidar com a comida e a eterna briga com a balança.
O sedentarismo e hábitos alimentares inadequados são causas já muito conhecidas para desencadear um processo de sobrepeso, mas o fator psicológico não pode ser esquecido. “Quando a pessoa nos procura com a queixa de não conseguir emagrecer, no consultório, queremos saber do vazio, da angústia daquela situação, da insatisfação por trás da comida”, afirma a psicóloga Fernanda Marchi.
A relação entre psicologia e sobrepeso pode parecer desconexa, mas muitas pessoas buscam na comida uma forma de satisfazer seus vazios, sanar suas angústias e dores. Muitas vezes, a “fome emocional” gera também a fome física, que se tornará quase que como um “remédio” para a pessoa lidar com suas frustrações, algo inevitável na vida.
A psicologia tem papel fundamental para ajudar essas pessoas no processo de emagrecimento, pois possibilita trabalhar com as causas que geram esse vazio, como os sentimentos de desamparo, fraqueza, e de que maneira isso conduz a uma falsa solução, a comida. Tudo isso por meio de uma escuta atenta sobre o que ocasiona essa busca desenfreada e sobre o porquê da repetição de uma solução que, a bem da verdade, não traz satisfação.
É óbvio que ninguém vai emagrecer apenas com a “força da mente”. O processo de emagrecimento exige um trabalho interdisciplinar, mudança de hábitos, atividade física e alimentação adequada, portanto, a maioria das pessoas deve passar por vários profissionais: educador físico, nutricionista, endocrinologista e psicólogo.
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