Uma lei promulgada na última quarta-feira (10) proíbe a desigualdade salarial entre homens e mulheres que desempenhem a mesma função em Nova York, nos Estados Unidos.
O governador democrata, Andrew Cuomo, afirmou que a norma também proíbe as empresas de perguntarem sobre o histórico salarial durante as entrevistas de emprego.
A legislação foi sancionada durante a comemoração do quarto título da Copa do Mundo da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, a maior vencedora do torneio desde sua primeira edição, em 1991.
As jogadores da seleção protestam há anos contra a desigualdade salarial em relação aos homens, e transformaram a reivindicação por salários iguais em uma de suas bandeiras.
No início deste ano, o time processou a Federação Americana de Futebol por discriminação de gênero, pois o salário pago a uma atleta do futebol feminino é bastante inferior ao salário pago a um atleta do futebol masculino.
Além disso, as jogadoras se recusaram a encontrar o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca. “A equipe feminina de futebol joga o mesmo jogo que os jogadores de futebol masculino jogam – só que melhor. Se fosse para haver alguma diferença, os homens deveriam receber menos”, declarou o governador.
Em vigor desde o dia 10 de julho, a lei faz parte da Agenda de Justiça para as Mulheres 2019, um programa promovido pelo estado de Nova York.
As leis buscam combater o assédio laboral, garantem proteção para as vítimas de tráfico sexual e financiamento para que mães solteiras possam estudar na universidade e sair da pobreza. “Nova York vai continuar liderando o caminho e se colocando ao lado das mulheres e meninas em todas as partes do estado”, afirmou Cuomo.
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