A Prefeitura de Nova Venécia decretou, no mês de novembro, situação de emergência por conta da estiagem prolongada no município. Em 2017, até o mês de outubro, havia chovido apenas 455,06 mm, ou seja, 50% do estimado para o mesmo período. Vários córregos e rios chegaram a ter a vazão totalmente interrompida por causa da estiagem. O prejuízo no setor agrícola foi enorme.
Já no meado do mês de dezembro, o município teve que fazer um novo pedido de emergência. Dessa vez, por causa dos estragos provocados pelas chuvas. Para se ter ideia, em três dias choveu o esperado para todo o mês de dezembro. Ao todo, 40 famílias ficaram desalojadas e 9 desabrigadas.
Os decretos foram emitidos pelo fato de o município vir de um período prolongado de seca e, em um curto período, receber uma quantidade excessiva de chuvas. Os documentos autorizam a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem, sob a coordenação da Defesa Civil, nas ações de reconstrução de áreas atingidas. Os dois decretos já foram homologados pelo Estado e reconhecidos pelo Governo Federal.
“Com o reconhecimento de situação de emergência, temos possibilidade de captar recursos junto aos governos estadual e federal para minimizar os graves problemas ocasionados. Essa ação é muito importante para a retomada da normalidade”, explicou o prefeito de Nova Venécia, Lubiana Barrigueira.
A situação de emergência também permite a dispensa de licitação para contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta imediata a desastres, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação de locais atingidos.
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