Halima Cissé, de 25 anos, deu à luz, de uma só vez, nove crianças. Foram cinco meninas e quatro meninos, dois a mais do que os exames de ultrassom estavam mostrando.
A jovem, que é natural de Mali, na África, passa bem, de acordo com a ministra da Saúde, Fanta Siby. “Até o momento, a mãe e seus filhos estão bem. Eles devem voltar para casa dentro de algumas semanas”, disse ela em comunicado.
Halima voou do Norte de Mali para o Marrocos em março, a fim de garantir que os bebês fossem entregues com segurança depois que a gravidez atraiu a atenção dos líderes da nação da África Ocidental.
De acordo com médicos de Mali, havia menos de 50% de chance de que um dos nove fetos sobrevivessem ao parto caso ela continuasse no país, já que lá não há uma boa estrutura.
No momento, ainda não está claro se sua gravidez foi devido ao tratamento de fertilização in vitro (FIV), que é uma das causas mais comuns de nascimentos múltiplos, quanto pesam os bebês ou há quanto tempo ela estava grávida.
Halima passou duas semanas no Hospital Point G em Bamako, capital do Mali, antes de ser transferida para o Marrocos, graças à intervenção do Presidente do Mali, Bah N’Daw.
Ela foi aceita em uma clínica marroquina em 20 de março e passou mais de seis semanas no hospital antes de dar à luz na terça-feira (4). Todos os bebês vieram ao mundo por cesariana.
Se todos os nove bebês sobreviverem, o caso quebrará o atual recorde mundial estabelecido por Nadya Suleman em 2009, que deu à luz oito bebês.
Casos de mulheres que conseguiram parir sétuplos são raros – e os não-duplos ainda mais raros – devido à tensão que vários bebês podem exercer sobre o corpo da mãe.
Casos anteriores
Há registro de casos anteriores de gestação de nônuplos, mas com problemas de saúde graves. Em 1971, Geraldine Brodrick, de 29 anos, teve 9 bebês num hospital da Austrália – dois deles nasceram já sem vida, e os demais acabaram morrendo no decorrer de uma semana, segundo registro da época do jornal “The New York Times”.
Houve ainda um nascimento de nônuplos em março de 1999, na Malásia, mas nenhum deles sobreviveu.
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