Representantes da sociedade civil e lideranças políticas participaram do Debate sobre o Desenvolvimento da Região Noroeste do Espírito Santo na noite da ultima sexta-feira (31), no município de Barra de São Francisco.
O público lotou o salão da Câmara Municipal e teve a oportunidade de se manifestar, fazendo perguntas ao ex-governador Renato Casagrande, presidente da Funda- ção João Mangabeira, entidade organizadora do debate. Além de Casagrande, compuseram a mesa o Deputado Estadual Freitas, o Deputado Federal Paulo Foletto, presidente do PSB Estadual, e lideranças políticas da região.
FREITAS
Freitas parabenizou a Fundação pelo debate e destacou que sua postura como deputado é primar pelo diálogo e a capacidade de debater qualquer tema de forma independente e votando o que é importante para o estado, conforme os interesses da sociedade. “Não dá para fazer uma política melhor para o nosso país sem debater com a sociedade”, disse.
O deputado defendeu também que os municípios abracem a discussão nacional de um novo Pacto Federativo para rever direitos e responsabilidades dos Entes Federados: Governo Federal, Governos Estaduais e Municipais.“Porque vem um número muito grande de deveres para os municípios e cada dia mais aumenta a despesa das prefeituras. Na saúde, em casos que o SUS já não cobre mais. E também caem nas costas da gestão pública municipal despesas com segurança, normalmente atribuição do Estado, sobrecarregando os municípios.
Casagrande abordou temas emergentes como a crise econômica, a corrupção sistêmica e as reformas da previdência e política. Disse que diante de tantos cenários ruins no meio político, desemprego crescente e cortes de investimentos em áreas essenciais a população tornou-se menos tolerante. “Saber governar agora, exige ainda mais diálogo, pois o povo está mais impaciente. O perfil hoje deve ser de um gestor que está em sintonia com os anseios da sociedade. Na hora que tem dificuldade de governar é que tem que conversar mais ainda”, defendeu também que “não se pode fazer cortes lineares em saúde, segurança e educação, áreas estratégicas e essenciais no mesmo tamanho dos que são feitos em áreas não essenciais. Quem tem pouco dinheiro tem que priorizar onde vai investir”, concluiu.

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