As histórias de superação estão por toda parte. Pessoas que teriam motivos para desanimar e desistir, mas que mesmo diante das dificuldades, correm atrás dos seus sonhos.
A estudante veneciana Kesaly Aparecida Ferreira Araújo, de 22 anos, teve paralisia cerebral ao nascer. Mas isso não a impediu de tocar a vida como as outras pessoas. Até os 11 anos Kesaly só engatinhava, não tinha autonomia para pentear os cabelos e escovar os dentes, por exemplo.
Após fazer uma cirurgia nas pernas aos 11 anos, ela conquistou o prazer de cuidar dela mesma e de fazer coisas corriqueiras. Fez também equoterapia e fisioterapia. Há dois anos, ela frequenta a academia Cete, o que foi decisivo para manter as conquistas dela após a cirurgia: “Na academia me sinto confiante para realizar diversas modalidades de exercícios, garantindo minha habilidade motora”, destacou Kesaly.
O educador físico da academia Cete, Éramis Batistute, trabalha exercícios de força e resistência para a aluna: “Através das atividades conseguimos melhorar a mobilidade das pernas para que as atividades do dia a dia se tornem cada vez mais naturais para a Kesaly. Fortalecendo a musculatura das pernas e costas, é possível melhorar a qualidade de vida dela”.
Kesaly estudou a vida inteira em escola pública. Ela até mesmo ajudou a conscientizar algumas escolas sobre a importância da acessibilidade: “Teve um certo momento em que minha turma toda precisou trocar de sala, sair do segundo andar para o térreo simplesmente porque não havia rampa de acesso para deficientes”.
Atualmente Kesaly está no último período de Ciências Biológicas e já sonha em fazer pós-graduação na área de Meio Ambiente: “A degradação ambiental é algo que sempre me preocupou. Depois que assisti a um vídeo sobre o arquipélago de Galápagos fiquei apaixonada pelo meio ambiente e sua dinâmica”.
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