Um empresário de 56 anos foi preso, suspeito de estuprar a própria filha, em Aracruz. A menina de 14 anos tem síndrome de Down. Ela relatou o abuso para uma cuidadora da escola onde estuda.
A prisão aconteceu na sexta-feira (1). O caso começou a ser investigado depois que a adolescente contou para uma cuidadora que ganhou “carinho” do pai em partes íntimas e também beijo na boca.
A escola entrou em contato com a mãe, que foi até a polícia. Ela e o empresário são divorciados há cinco anos. A suspeita é de que crime tenha acontecido na casa do empresário.
A mãe contou que nos últimos dias a menina chegou a dizer que ia namorar com o pai e que não queria mais brincar de boneca.
O homem teve a prisão decretada por 30 dias. Ele já foi interrogado e negou as acusações. Uma das provas analisadas pela polícia é um áudio gravado por uma prima da menina.
Na conversa entre as duas, a adolescente deu detalhes de como foram as “carícias” que recebeu do pai.
PAI BUSCAVA A FILHA
A professora e o empresário ficaram casados por 27 anos. O casal se separou há cinco anos e o pai passava alguns dias com a filha. “No princípio, ele levava nossa filha a encontros da família dele em feriados. Mas, de um tempo para cá, o pai começou a buscá-la com mais frequência e eu sempre permiti. Ele separou de mim, não queria que o pai se separasse da filha”, explicou.
A mãe disse que agora espera que agora quer justiça. “Não quero vingança, não quero nada, só quero justiça. Eu espero que o Ministério Público tenha sensibilidade para dar continuidade a esse caso e que meu ex-marido não venha a ficar solto. Se ele é solto, como vou fazer? Como posso deixar minha filha nas mãos dele de novo?”, disse, aos prantos.
Ela ainda afirmou que percebeu algumas mudanças no comportamento da filha nos últimos dois meses. “Ela parou de brincar com as bonecas e queria ir sozinha à academia, pois dizia que agora é adolescente. Não me atentei porque ela tem 14 anos e imaginei que seria coisa da adolescência mesmo. Estou tão arrasada que até agora nem consegui voltar a trabalhar. É muito difícil. Eu não sei quando vou conseguir me recuperar”, finalizou a mãe da vítima.
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