Ferramentas de pedra e outros artefatos achados em Idaho, estado na região noroeste dos Estados Unidos, estão entre as mais antigas evidências de presença humana na América do Norte. Os objetos indicam que pessoas viviam na área há cerca de 16 mil anos — um milênio mais cedo do que as estimativas dos especialistas até então.
O estudo contou com a participação de especialistas do Reino Unido, do Japão, do Canadá e dos Estados Unidos. As descobertas foram publicadas no dia 29 de agosto.
Veiculada no periódico científico Science, a descoberta é fruto de pesquisas que começaram ainda na década de 1990 em Idaho. Entre os artefatos encontrados estão pedras, carvão e fragmentos ósseos de animais de médio e grande porte.
Além disso, foram escavados restos de fogueiras, uma estação de processamento de comida e até mesmo dentes de uma espécie de cavalo já extinta. O local é o mais antigo na América do Norte a contar com ossos de animais que não existem mais na Terra, de acordo com os pesquisadores.
Semelhanças foram encontradas entre o que foi revelado em Idaho e o que se descobriu há algum tempo no nordeste asiático. As similaridades intrigaram os cientistas, cujo próximo objetivo é comparar os artefatos dos Estados Unidos com itens já escavados no Japão e na Rússia. Para, assim, talvez indicar qual civilização teria caminhado da Ásia em direção à América.
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