Se fosse uma modalidade esportiva, a correria do dia a dia seria um tipo de atividade em que o competidor nunca consegue conquistar o primeiro lugar. Na rotina moderna, as pessoas não têm tempo para mais nada, a não ser produzir. Os resultados dessa produção, entretanto, parecem não satisfazer o indivíduo por muito tempo, que é conduzido a sempre buscar mais e mais.
“Esse tipo de estilo de vida tem criado uma geração de pessoas doentes, que correm atrás de um objetivo, mas parece nunca alcançá-lo gra- ças ao imediatismo. O século XXI formou uma geração de pessoas cansadas, frustradas, tristes, uma verdadeira multidão de impacientes”, afirma a psicóloga do Instituto Subjetiva, Karolyne Fagundes de Paula.
Atualmente, as pessoas não têm tempo para ver a família, os amigos, de descansar. A mídia também fortalece a falta de tempo na agenda com a cultura do “ter” e não do “ser”. O resultado é que uma hora o corpo vai cobrar pelo descanso e exigir parar um pouco. “É na terapia que a pessoa finalmente para e começa a analisar como o seu estilo de vida tem trazido impactos negativos para ela”, acrescenta a psicóloga.
Quem vive na correria, perde a essência das pequenas coisas, é preciso começar a ver a vida mais em câmera lenta e saboreá-la. Nesse contexto, a psicoterapia é importante porque vai fazer a pessoa parar e respirar um pouco e a enxergar a vida e não apenas vê-la de uma forma mecânica.
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