O câncer é uma doença que causa mudanças físicas e mentais substanciais na vida de uma pessoa. Além do medo, da ansiedade e do estresse, há quem relate sentir um cansaço extremo durante o tratamento: é a chamada fadiga oncológica.
Essa sensação descrita por muitos pacientes é diferente de um dia exaustivo, repleto de atividades, que ocorre na vida de qualquer indivíduo. Ela é duradoura e pode persistir ao longo da semana, independente da quantidade de tarefas realizadas.
De acordo com a médica radioterapeuta Lorraine Juri, do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV), o próprio tratamento do câncer pode causar fadiga oncológica, independente do tipo de tumor.
“As terapias causam efeitos no metabolismo energético muscular, que predispõem à redução na capacidade de gerar força muscular. Outras causas também podem estar relacionadas à ocorrência da fadiga, como alterações da qualidade do sono, estresse e a necessidade de períodos de internação hospitalar”, afirma a médica.
Sobre o estresse, Lorraine Juri orienta a não descuidar do acompanhamento psicológico, para entender e tratar os impactos emocionais do adoecimento, que podem causar a fadiga no paciente e até mesmo no seu meio familiar e social.
“Nos atendimentos, o paciente recebe orientação para lidar com situações de estresse, ansiedade, medo, dentre outros sentimentos”, pontua.
Alimentação
A médica afirma ainda que é possível melhorar os sintomas desse cansaço excessivo através de cuidados com a alimentação.
“A alimentação é ponto-chave para controle da fadiga. A anemia é um dos sintomas mais presentes no paciente com câncer e que precisa de atenção, assim como a desidratação e a desnutrição. Tais situações podem levar a pessoa a sentir cansaço extremo. Por isso, alimentar-se bem e de forma balanceada será fundamental durante e após o tratamento”, orienta a radioterapeuta.
A adesão às propostas terapêuticas da equipe multidisciplinar (fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, médico) é primordial para lidar de forma adequada com a fadiga e reduzir seu impacto na qualidade de vida e do tratamento.
Dentre as medidas que podem ser adotadas estão a realização de exercícios terapêuticos, respiratórios, de equilíbrio e de coordenação, supervisionados por um fisioterapeuta, sempre respeitando as condições clínicas e físicas da pessoa.
Além disso, o paciente pode ser orientado em relação ao uso de instrumentos que auxiliem atividades diárias, como alimentação e higiene, assim como aprender técnicas de conservação de energia com um terapeuta ocupacional.
Fadiga na radioterapia
A fadiga oncológica é um sintoma muito comum em pessoas que estão em tratamento radioterápico. Por isso, elas devem comunicar seus médicos quando apresentarem o sintoma.
“O médico irá definir qual a melhor opção terapêutica para ajudar no controle da fadiga e poderá indicar alternativas medicamentosas ao paciente, se assim achar válido”, destaca Lorraine Juri.
Sobre o IRV
O Instituto de Radioterapia Vitória (IRV) é pioneiro nesse atendimento na rede privada do Espírito Santo. Atua com tecnologia de ponta e equipe experiente e altamente qualificada.
Fundado em 2005, o IRV trabalha com as mais modernas técnicas em radioterapia associadas a uma filosofia de trabalho multidisciplinar que prioriza o acolhimento e o bem-estar dos pacientes.
O IRV tem convênio com os maiores planos de saúde do Espírito Santo, como Unimed, Samp, São Bernardo, Bradesco Saúde, MedSênior, Pasa/Vale, Arcelor/Abeb, Petrobras, Cassi (BB), Saúde Caixa, Banescaixa, Amil, Sul América, Mediservice, Codesa, Cesan, Geap, entre outros.
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