O presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou, nesta terça-feira (18), o caso do menino Rhuan Maycon da Silva Castro para defender a prisão perpétua. Ele classificou o crime como “chocante” e escreveu que “infelizmente nossa Constituição não permite prisão perpétua”.
A declaração foi publicada na conta pessoal do presidente no Twitter, onde o titular do Palácio do Planalto demonstrou indignação com o assassinato da criança, cometido pela mãe e a companheira dela. O caso ocorreu na noite de 31 de maio, na cidade de Samambaia, no Distrito Federal.
“O chocante caso do menino Ruan, que teve seu órgão genital decepado e foi esquartejado pela própria mãe e sua parceira, é um dos muitos crimes cruéis que ocorrem no Brasil e que nos faz pensar que infelizmente nossa Constituição não permite prisão perpétua”, escreveu Bolsonaro no microblog.
Rhuan foi morto enquanto dormia pela mãe com ajuda da companheira dela, na casa onde moravam. Ambas confessaram o crime. De acordo com a polícia, depois de matarem Rhuan a facadas, as mulheres esquartejaram, degolaram a criança e tentaram queimar partes do corpo na churrasqueira do imóvel. Antes do assassinato, a mãe decidiu decepar de forma caseira o órgão genital do garoto, por alegar que Rhuan gostaria de “ter nascido menina”.
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