A Agropecuária foi a vilã do mercado de trabalho do Espírito Santo no mês de agosto. O setor registrou o fechamento de 1.668 postos formais, influenciando no saldo geral do estado, que teve recuo de 388 vagas em relação ao estoque do mês de julho, uma variação de -0,05%.
Foram 28.426 admissões e 28.814 desligamentos em agosto. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho na última sexta-feira (21).
Por outro lado, o Espírito Santo manteve números positivos no ano, com saldo de 12.736 novas vagas, e no acumulado de 12 meses, com 9.753 novos postos formais.
Em agosto, os destaques positivos foram a Construção Civil, que abriu 951 novas vagas, e o setor de Serviços, que registrou a criação de 659 novos postos formais.
Desempenho nacional
O emprego formal no Brasil cresceu no mês de agosto, com a abertura de 110.431 vagas – variação de +0,29%, em relação ao mês anterior. A alta durante o período foi resultado de 1.353.422 admissões e 1.242.991 desligamentos.
O crescimento do emprego formal ocorreu em sete dos oito setores econômicos. O segmento com maior alta foi o de Serviços, com 66.256 postos de trabalho. Comércio, com 17.859 postos, Indústria de Transformação (15.764 postos) e Construção Civil (11.800 postos) foram outros destaques.
Também tiveram alta os setores de Serviços Industriais de Utilidade Pública (Siup), com 1.240 novos postos, Extrativa Mineral (467 postos) e Administração Pública (394 postos). O único setor com variação negativa foi o de Agropecuária (-3.349).
Desempenho regional
O saldo de empregos formais de agosto foi positivo nas cinco regiões do país. O Sudeste teve 41.303 novas vagas (+0,21). Em seguida aparecem o Nordeste, com 36.460 postos (+0,59); o Centro-Oeste, com 13.117 novas vagas (+0,41); Sul, com 10.243 postos (+0,14); e Norte, com 9.308 postos (+0,54%).
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