Esta é uma edição muito especial, porque se trata da concretização de um sonho que se iniciou há pouco menos de treze anos. Sempre desenvolvido com muito trabalho, o Jornal Correio9 nos levou a conhecer, entender, presenciar e fazer parte da história de toda a região. Cada edição representa um documento histórico dos principais acontecimentos da nossa cidade, da região, do Estado do Espírito Santo. Além disso, é também um espaço que conta a história das pessoas. Onde as descobertas são contadas, onde as técnicas de cada um são mostradas. O Jornal é, também, um espaço para a gravação de momentos de felicidade e também de descontentamento. É um meio de lutas e concretizações, de esperança e de frustração. Onde pensamentos e opiniões de muitas pessoas são transmitidos. Alguns agradam, outros, nem tanto.
Muitos nem imaginam como funciona o jornal, mas a nossa presença nas ruas, na coleta de informações, na checagem das denúncias, nos eventos e festas, nas reuniões, na cobertura política e no esporte, mas, nas situações mais embaraçosas e nas mais alegres, muitas pessoas fazem parte do nosso trabalho.
Hoje estamos lhe entregando a edição número 740. Não se trata de uma edição simbólica, mas ela nos fez lembrar de que a sua publicação acontece na data do aniversário de dois anos de circulação diária do Correio9. O Jornal foi fundado no dia 24 de janeiro de 2005, naquele dia circulou a primeira edição, inicialmente com periodicidade quinzenal. Em seguida ele se tornou um semanário. Posteriormente passou a bissemanal, e atualmente, é o diário que você conhece.
Os maiores presentes que alguém pode ganhar, nunca comprar, são o reconhecimento e o respeito das pessoas. E só conseguimos despertar estes sentimentos em algumas pessoas porque sempre procuramos fazer nosso trabalho cada dia melhor, superando desafios a todos os momentos.
Assumimos responsabilidades que muitas vezes nos afastam de nossas camas quentinhas no inverno, ou mesmo de nossas famílias, justamente por entender a importância de participar e noticiar os mais diversos acontecimentos que têm relevância para toda a região. Tudo o que fazemos é para que nossos leitores possam acompanhar o andamento de ações que envolvem suas vidas. Por isso, dedicamos nosso trabalho a todos os nossos leitores e a todos que sempre estiveram ao nosso lado como parceiros comerciais, que com o tempo também se transformaram em amigos. Amigos porque são pessoas em quem podemos confiar, porque também somos confiáveis. Muito obrigado por estarem conosco, apoiando e participando do trabalho da equipe do Jornal Correio9.
Cada informação, editada aqui, tem uma origem. Muitas delas surgem das nossas fontes, aliás, as fontes são a chave do bom jornalismo e nossa equipe tem boas e fiéis fontes, que são atuantes na construção do jornal. Outras informações vêm dos nossos leitores. São pessoas que acompanham e sabem que o Correio9 toma nota, verifica, pergunta e traz a resposta, mesmo que não seja a informação desejada naquele momento, mas nós seguimos acompanhando os fatos e cobrando as promessas. Tem também as assessorias institucionais e empresariais, sempre prestativas, que colaboram e informam. Somos muito gratos aos colaboradores que participam da construção do jornal dedicando seu tempo e conhecimento especializado.
Chegamos até aqui, fazendo um trabalho caprichoso. Um jornal diário começa pela pauta do dia. Nela são estabelecidos os assuntos e os fatos que serão noticiados, bem como a distribuição entre a equipe de trabalho. Em seguida cada um parte para a execução da reportagem, para depois redigir a redação. A redação segue para a Editoria e, depois para a diagramação.
A diagramação é o processo de distribuição das reportagens por editoria. No Correio9, as editorias fixas são: Nova Venécia, Estado, Regional, Esporte, Saúde, Educação, Policial, Geral e Curiosidade. Além delas existem, também, as flexíveis: Música, Literatura, Aventura, Turismo, etc. Após este passo se inicia o processo de montagem. Esta é uma fase meticulosa, em que cada página se torna um quebra-cabeça, com cada peça milimetricamente calculada.
Nossos leitores sempre nos trazem comentários sobre a nossa montagem, sobre as capas que são produzidas e dos títulos que os surpreendem.
A comemoração de um aniversário sempre tem algo de nostalgia e de lembranças para todas as pessoas que tornaram possível a história de uma instituição. É hora de fazer um balanço da história e do papel que o jornal desempenhou, e desempenha, no debate dos problemas da sociedade e na forma como participa da democracia e do desenvolvimento da sociedade em que atuamos. Mas, também é hora de liderar os novos tempos com espírito inovador. O cenário em que nos encontramos é o da transformação permanente; a sociedade digital representa uma mudança revolucionária à qual só se pode responder com valentia e com decisões de ruptura quando necessário chegar o momento.
Coincidindo com as celebrações deste aniversário, o Correio9 começa a inaugurar sua nova linha editorial. Sua estrutura e a nova forma de trabalhar se propõem a ser um exemplo de jornalismo analítico, contextualizado, audiovisual e interativo. É um erro pensar que a tecnologia é inimiga do jornalismo. Pelo contrário, o mundo digital rompe barreiras e abre uma nova forma de se comunicar com um público mais amplo, variado e diverso. Hoje, nosso jornal tem leitores assíduos da impressa, mas, existe, também, uma grande parcela que prefere nos lê em seu celular, pelo portal correio9.com.br.
Nossa equipe está preparada: tem experiência de vida, em ciências humanas e sociais, tem atitude e aptidão, possui conhecimento especializado, acompanha a História, tem curiosidade e pensamento crítico.
O Correio9 empreende esta nova etapa com a decisão de um líder em informar e com a ambição de continuar defendendo os princípios que o regem desde a sua fundação: procurar o que é noticioso, decidir se é relevante, apurá-lo com rigor, contá-lo bem e publicá-lo com liberdade. É isto o que fazemos.
Porque, para nós do Correio9 o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural do que é informação, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina a cada dia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no dia seguinte.
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