A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) divulgou na semana passada, uma nota técnica com orientações sobre o fim do surto de malária no Estado.
Conforme o relatório emitido, no período de julho a setembro deste ano, foram detectados em Vila Pavão e Barra de São Francisco aproximadamente 2.300 casos suspeitos da doença, destes 142 casos foram confirmados. Um óbito foi registrado, mas outros quatro casos estão sob investigação.
Logo que o surto de malária foi identificado na divisa entre Vila Pavão e Barra de São Francisco, a SESA, o Ministério da Saúde (MS) e as Prefeituras locais se juntaram e montaram imediatamente um grande cerco para identificação e tratamento de pessoas doentes e controle do Anópheles Darling, mosquito hospedeiro e principal vetor na transmissão da malária no país.
O último caso da doença na região, foi registrado no dia 20 de setembro. Segundo o Ministério da Saúde, o principal fator para a definição do fim do surto é 60 dias ininterruptos sem registros de casos da doença. No entanto, os serviços locais de saúde deverão permanecer atentos a possível reintrodução de novos casos.
Doadores de sangue devem passar por triagem
A principal forma de transmissão da doença ocorre por meio do mosquito Anópheles, mas também pode acontecer via transfusão de sangue. Para reduzir esse tipo de ocorrência, nas áreas endêmicas, o Programa Estadual de Controle da Malária orienta aos municípios envolvidos no surto, que doadores de sangue que estiverem nas localidades onde houve transmissão de casos sejam triados seguindo os procedimentos e as orientações estabelecidos em portaria do Ministério da Saúde.
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