Por Billy Baldo – billybaldo@correio9.com.br
Andarilhos
Vereadores têm criticado a forma como a Secretaria de Ação Social vem lidando com o problema dos moradores de rua em Nova Venécia. A solução adotada pela pasta é o reenvio destas pessoas para seus lugares de origem. No entanto, o problema só cresce!
Como?
Funcionários da Secretaria de Ação Social têm abordado moradores de rua e, em muitos casos, vêm convencendo-os a retornar às suas cidades. Muitos aceitam; só que não!
Por quê?
Muitos, dos moradores de rua, têm ‘passado a perna’ na Secretaria. Eles aceitam a proposta para deixar a cidade, mas, na prática, viajam para buscar suas “coisas” e retornam a Nova Venécia. Enquanto isso, outros vão chegando e ocupando as praças da cidade, que acabam se tornando ‘residência fixa’ de andarilhos.
Mato
Além dos lotes baldios infestados de mato em Nova Venécia, o vereador Zequinha Brasileiro (PV), chamou atenção para os locais onde deveria haver calçadas, mas não tem e estão tomados pelo mato. No entanto, o Código de Posturas do município prevê notificações e multas para estas situações.
Sem padrões
Falando em calçadas, nem todos os critérios são levados em conta nas construções em Nova Venécia. Problemas como falta de nível, degraus, além da falta de calçadas, dificultam muito a vida de idosos e pessoas com necessidades especiais para locomoção. Acessibilidade zero!
Infelizmente
Infelizmente foi a palavra mais pronunciada pelo vereador Zequinha Brasileiro, na sessão da última terça-feira, na Câmara de Nova Venécia.
Filho feio
A inauguração da Unidade de Saúde do Bairro Bonfim, em Nova Venécia, no último sábado, confirma aquele ditado popular que diz: “filho feio não tem pai”. O vereador Cabo Tikeira (PV), acusou o prefeito Barrigueira (PSB) de tê-lo impedido de discursar. Daí, ele fez um escarcéu. Distribuiu mensagens por uma rede social, falou muito do prefeito e cobrou na tribuna da Câmara. Será o que ele tinha de tão importante para falar?
Você sabia?
Em Nova Venécia, proprietários de terrenos inflam os preços em até 1.000%, quando o comprador é a Prefeitura. Mas, a coisa não cola porque o prefeito Barrigueira é “mão-de-vaca”.
Omissão
No mês passado começaram as audiências públicas para discutir mudanças para o complicado trânsito na cidade de Nova Venécia. Ocorre que a participação popular tem sido pífia. Na hora de reclamar, todo mundo reclama, mas poucos estão se movendo para resolver o problema.
Chegou Chegando
O novo comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar de Nova Venécia, Mário Marcelo Dal Col, chegou chegando. Pouco mais de dois meses dele ter assumido o comando, é notória a mudança no trabalho da Polícia Militar no município. Há muito a ser feito, mas, já começou.
Congratulations
Na última terça-feira, os vereadores aprovaram, por unanimidade, um voto de congratulações ao comandante Dal Col, pelo serviço que está desempenhando em Nova Venécia. Ele tem sido muito elogiado pela capacidade de interação com as comunidades.
Agenda
O comandante do 2º BPM tem promovido reuniões com as comunidades, interagindo e discutindo os problemas relacionados à segurança no município. O interior, que vem sofrendo com assaltos, roubos e furtos, também tem recebido a devida atenção. Duas reuniões já foram realizadas e novas estão anotadas na agenda.
Nas alturas
Já observaram o preço do feijão do jeito que está? Meu aniversário está chegando e quem quiser me presentear, eu aceito o companheiro do arroz.
Nas alturas 2
E as contas de energia e água? Todo mundo está reclamando e a EDP Escelsa e a Cesan fazem ouvidos moucos. Parece que nem é com elas.
Piques
As quedas de energia continuam em Nova Venécia, mas, a EDP Escelsa não explica nada.
Violência
Em janeiro e fevereiro de 2019, 41% das mortes violentas no Espírito Santo registradas pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp) são de jovens com idades entre 16 e 24 anos. Ao todo, foram 82 assassinados, o que reflete em mais de um caso por dia. A principal causa para o assassinato desses jovens é o envolvimento com o crime.
Continua
Durante a visita que fez ao município de Montanha, na sexta-feira, 29, o governador Renato Casagrande (PSB), disse que todas as obras iniciadas no Governo anterior serão continuadas. Disse, também, que vai governar com o interior e não apenas com a Região Metropolitana.
Acabou
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta sexta-feira (5), durante um café realizado com jornalistas, em Brasília, que não haverá Horário de Verão este ano. O adiantamento dos relógios, em grande parte do Brasil, estava programado para novembro.
Vai tarde
No mesmo café da manhã, o presidente indicou que vai demitir o ministro da Educação, o colombiano Ricardo Vélez Rodrigues. Ele se envolveu em uma série de polêmicas. Entre elas, declarou que revisaria livros didáticos que tratam do golpe de 1964. Na prática, ele transformou o Ministério em uma bagunça sem tamanho.
Menos médicos
Em três meses, 1052 médicos abandonaram o programa ‘Mais Médicos’. Antes do programa, o Brasil possuía cerca de dois médicos para cada mil habitantes – índice considerado bom, mas havia, no país, uma distribuição desigual de médicos por região: 22 estados possuíam índice inferior à média nacional e apenas 8% dos médicos estavam em municípios com população inferior a 50 mil habitantes, que somam 90% das cidades brasileiras.
Letrados
Depois do ministro da Justiça, Sérgio Moro, viralizar nas redes sociais por falar ‘conge’, no lugar de ‘cônjuge’ e ‘vim’, no lugar de ‘vir’, foi a vez do prefeito de Salvador, ACM Neto dizer que espera ‘apoiamento’ para a Reforma da Previdência.
Baile funk
A audiência do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na tarde de quarta-feira (3), deu ares de baile funk à Câmara dos Deputados. Como nos antigos confrontos entre lado A e lado B das festas cariocas, o economista precisou da maleabilidade de uma bailarina do Furacão 2000 para fugir de ataques da oposição.
Sem saída
Durante seis horas, parlamentares oposicionistas martelaram, martelaram o martelão até conseguir dar muita pressão no ministro — se ele corria por aqui, deputados como o petista Zeca Dirceu (PT-PR) o pegavam logo ali.
Tchutchuca
Foi o filho do ex-ministro Zé Dirceu quem fez o Parlamento sair do chão quando resolveu dar um tapinha um pouco menos sutil em Guedes: disse que o economista era tigrão só com aposentados, com professores e com agricultores, enquanto se portava como ‘tchutchuca’ com os mais privilegiados. Sem cerol na mão, mas com os nervos aflorados, Paulo Guedes respondeu com um pancadão: “tchutchuca é a sua mãe, a sua vó!”.
O bonde
Além de inapropriadas, as expressões usadas por Zeca Dirceu são antigas: remetem à explosão do funk carioca na transição dos anos 1990 para os 2000. Impulsionado pela produtora Furacão 2000, responsável pelo cenário bombástico do ritmo no Rio de Janeiro e, posteriormente, em todo o Brasil, o grupo Bonde do Tigrão tornou-se a principal fábrica de hits à época.
A palavra
A palavra “tchutchuca” foi adotada como uma maneira de chamar carinhosamente uma mulher, na cultura popular. Outras palavras usadas pela banda, como “cachorra”, “preparada”, “popozuda” e “glamourosa”, também acabaram entrando no vocabulário dos brasileiros. O Bonde do Tigrão ainda existe, duas décadas após o sucesso nacional: agora um trio, o grupo está em turnê com o show O Baile Todo, que relembra sucessos e resgata faixas dos três discos posteriores: Pega o Bonde e Vem (2002), Ressurreição (2006) e A Fera Voltou (2015).
Bonde do Guedão
Reformar, reformar
O Guedão vai te ensinar
Vou passar cerol na mão,
Assim, assim,
Vou cortar sua pensão
Vou sim, vou sim
Vou pagar só uma esmola
Assim, assim
Vou falir você assim
Vou sim, vou sim
Vou deixar você na mão
Vou mostrar que sou Guedão
Enriquecer o banqueirão
Então trabalha, trabalha
Trabalha pobretão
Levanta a mãozinha
Arminha com a mão
É o bonde do Guedão
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